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Oito suspeitos por ataque bilionário são presos ao tentar invadir PIX da Caixa Econômica

Grupo teria desviado mais de R$ 1,2 bilhão em ataques cibernéticos que miraram bancos e o sistema PIX

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 14 de setembro de 2025 às 13:30

pAGAMENTOS
Pix Crédito: Bruno Peres/Agência Brasil

A Polícia Federal investiga um esquema de fraudes digitais que pode ter causado um prejuízo de pelo menos R$ 1,2 bilhão ao sistema financeiro nacional. As apurações apontam que os oito presos na madrugada de sexta-feira (12) seriam integrantes de uma organização criminosa responsável por ataques contra instituições bancárias e plataformas ligadas ao PIX.

Segundo a investigação, o grupo estaria envolvido em duas grandes operações ilegais: um ataque em junho contra o BMP, que teria provocado perda de cerca de R$ 800 milhões, e outro mais recente contra uma empresa de tecnologia parceira do sistema PIX, com desvio estimado em R$ 400 milhões. Em mensagens interceptadas, os hackers mencionam que um dos integrantes executou a invasão ao sistema da Sinqia, o que, segundo eles, “viabilizou a realização de operações financeiras de Pix".

Segundo a Globo, as prisões ocorreram em São Paulo, no momento em que os suspeitos tentavam acessar indevidamente os sistemas da Caixa Econômica Federal para transferir valores. Dentro do imóvel, a PF encontrou uma estação de trabalho da própria Caixa, que havia sido furtada em uma agência no Brás. O equipamento, que continha acesso privilegiado a senhas e ao sistema do PIX, teria sido entregue a membros da quadrilha em um carro e levado para o local onde o grupo foi surpreendido.

Foram detidos José Elvis dos Anjos Silva, Fernando Vieira da Silva, Rafael Alves Loia, Marcos Vinícius dos Santos, Klayton Leandro Matos de Paulo, Guilherme Marques Peixoto, Nicollas Gabriel Pytlak e Maicon Douglas de Souza Ribeiro Rocha. Eles têm entre 22 e 46 anos. As defesas não foram localizadas pela reportagem.

As detenções foram registradas em flagrante e confirmadas pela Justiça Federal, que converteu as medidas em prisão preventiva durante audiência de custódia.