Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Portal Edicase
Publicado em 11 de agosto de 2025 às 17:20
O Pix se consolidou como um dos principais aliados da rotina financeira dos brasileiros. De acordo com dados do Banco Central, em 2024, o Pix foi o instrumento de pagamento que mais cresceu em termos de quantidade de transações no Brasil, com um aumento de 52% em relação ao ano anterior. Além disso, no último trimestre do ano passado, quase metade (47%) do total de transações de pagamento (excluídas as em espécie) foram realizadas no país via Pix. >
Com tamanha adesão, cresce também a importância de usar esse recurso de forma consciente. Segundo Ricardo de Almeida, diretor Financeiro do Cartão de TODOS (cartão de descontos), além de ser prático, o Pix pode se tornar um parceiro da economia doméstica, desde que seja utilizado com organização, planejamento e segurança. >
“O Pix é gratuito, instantâneo, funciona 24 horas e está disponível todos os dias da semana, inclusive feriados. Isso facilita o dia a dia, elimina a necessidade de andar com dinheiro vivo e reduz o uso do cartão de crédito, principalmente para despesas menores”, afirma Ricardo de Almeida. Para o economista, o diferencial está na simplicidade: “Com controle e planejamento, quando bem usado, o Pix se torna um aliado na economia e na organização do orçamento familiar”. >
Justamente por ser tão fácil e rápido, o Pix pode induzir ao descontrole financeiro. De acordo com Ricardo de Almeida, “a sensação de que o dinheiro ‘não sai do bolso’ é uma armadilha comum. A facilidade em transferir pode virar armadilha para quem não tem planejamento”, alerta o especialista. Para manter o controle, Ricardo de Almeida recomenda medidas simples: >
Segundo o diretor financeiro, ” a maioria se perde nas pequenas transferências que, somadas, fazem um rombo no orçamento. Sem isso, o dinheiro escorre na palma da mão, clique por clique”, completa o profissional. >
Além de meio de pagamento, o Pix também pode ser usado para acompanhar melhor os gastos mensais. Segundo Ricardo de Almeida, o segredo está em transformar o hábito em ferramenta de organização financeira. Veja as principais orientações: >
O diretor financeiro reforça: “Quanto mais clareza e rotina, maior será a previsibilidade e o controle. Quem acompanha, ajusta; quem ignora, repete o erro”. >
Para evitar erros e proteger os dados contra golpes virtuais, o economista elenca práticas essenciais de segurança: >
Outro ponto de atenção é o uso do Pix parcelado, recurso oferecido por alguns bancos e fintechs como alternativa ao cartão de crédito. Segundo o profissional, esse tipo de operação pode parecer vantajosa, mas deve ser feita com cautela. “Pode ser útil, mas funciona como um empréstimo disfarçado: tem juros e pode virar dívida. O ideal é usar somente com planejamento, sabendo o valor total com encargos e comparando com outras opções”, destaca. >
Com um pouco de organização, atenção aos detalhes e boas práticas de segurança, o Pix pode ser um verdadeiro aliado do bolso. “Não é sobre deixar de usar tecnologia , é sobre usá-la a favor do seu bolso, com inteligência, controle e consciência. Afinal, economizar começa pelo jeito como a gente gasta. E o Pix, quando bem usado, pode ser o parceiro ideal da economia doméstica”, conclui Ricardo de Almeida. >
Por Nayara Campos >