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Educação corporativa entra em ponto de virada em 2026

Documento da Newnew reúne análises, dados e direções estratégicas que devem orientar empresas no próximo ano.

  • Foto do(a) author(a) Carmen Vasconcelos
  • Carmen Vasconcelos

Publicado em 30 de dezembro de 2025 às 07:00

Estudo mapeia 15 tendências que devem redefinir a educação corporativa a partir de 2026
Estudo mapeia 15 tendências que devem redefinir a educação corporativa a partir de 2026 Crédito: Shutterstock

A Newnew divulgou o relatório Tendências 2026, documento que reúne análises sobre as transformações que devem impactar a educação corporativa no próximo ano. A publicação aponta que o ritmo do trabalho avançou mais rapidamente do que a capacidade das pessoas de aprender, que a inteligência artificial passa a funcionar como infraestrutura, e que a disputa por talentos migra da lógica de contratação para o desenvolvimento interno.

O material indica ainda que o reskilling se torna uma responsabilidade compartilhada entre empresas e colaboradores. Nesse cenário, 60% dos empregadores já consideram o gap de habilidades como a principal barreira para transformar negócios, enquanto 39% das competências essenciais devem mudar até 2030, com 2026 marcado como o ponto de virada desse processo.

Além desse panorama inicial, o relatório aponta os grandes movimentos que estão moldando a forma como as empresas aprendem e desenvolvem pessoas. A hiper-digitalização e o volume crescente de informações tornam mais difícil manter foco e estabelecer prioridades.

A escassez global de talentos evidencia que o desafio não é a falta de formação, mas a falta de competências aplicáveis. O cenário mantém volatilidade e complexidade como regra, enquanto a crise de atenção já se reflete diretamente na capacidade de aprender. A inteligência artificial avança rapidamente, mas ainda é utilizada de maneira pouco estratégica para apoiar evolução profissional.

A pressão socioambiental ganha força com a expansão da economia verde, ampliando o leque de habilidades necessárias e o aumento da sensação de isolamento impacta colaboração e pertencimento — fatores essenciais para qualquer estratégia de desenvolvimento humano.

Nesse contexto, o relatório apresenta 15 tendências centrais para orientar o desenvolvimento profissional em 2026:

  1. Era da Intencionalidade — aprendizagem com foco definido para evitar dispersão em meio ao volume de informações.
  2. Polimatia e Generalismo Criativo — repertórios amplos que permitem combinar conhecimentos e atuar de forma transversal.
  3. EcoLearning e ESG Skills — competências voltadas à transição verde e ao impacto socioambiental.
  4. Territórios de Competência — foco em desafios reais do negócio para orientar o desenvolvimento.
  5. Cultura de A&D — aprendizagem contínua incorporada ao cotidiano e aos valores da organização.
  6. Curadoria Premium — priorização de conteúdos relevantes e aplicáveis, em vez de volume.
  7. Mensuração de Impacto 3.0 — avaliação baseada em evolução real e resultados concretos.
  8. IA Estratégica na Aprendizagem — uso da inteligência artificial para diagnóstico, personalização e suporte ao desenvolvimento.
  9. Simulações e Gêmeos Digitais — ambientes virtuais que permitem treino e experimentação com segurança.
  10. Aprendizagem Preditiva — identificação antecipada de lacunas e necessidades futuras.
  11. Aprendizagem no Fluxo de Trabalho — desenvolvimento integrado à rotina, reduzindo interrupções.
  12. Experiências Transformacionais — formatos que combinam emoção, prática e contexto para gerar mudanças duradouras.
  13. Comunidades de Aprendizagem — grupos que trocam conhecimento e mantêm a evolução coletiva.
  14. Nudges de Aprendizagem — estímulos discretos que fortalecem consistência e hábito de desenvolvimento.
  15. Learning Experience Orchestration (LEO) — gestão integrada de múltiplos formatos e tecnologias em um ecossistema contínuo.

O relatório aponta que essas tendências consolidam a transição de modelos de treinamento pontuais para ecossistemas híbridos, personalizados e orientados por dados, nos quais a aprendizagem se torna elemento estratégico para inovação, produtividade e evolução de pessoas e negócios.

Mariana Achutti, CEO da Newnew, reforça no documento que a aprendizagem passa a ocupar papel central nas organizações, apoiando a adaptação a novos modelos de trabalho, a integração de tecnologia e a construção de ambientes mais conectados e colaborativos.

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