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Perla Ribeiro
Agência Einstein
Publicado em 18 de setembro de 2025 às 10:00
Cerca de 10% dos pacientes que chegam ao sistema de saúde sofrem algum prejuízo por problemas como erros de diagnóstico, de medicação, cirúrgicos ou infecções, causando cerca de três milhões de mortes a cada ano, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se que metade desses casos poderia ser prevenido. >
“Na pediatria, com muita frequência vemos casos graves que poderiam ter sido evitados, mas isso não ocorreu por demora no atendimento ou porque o atendimento anterior não foi adequado”, observa a pediatra Danielle Nemer, referência da pediatria do sistema de urgências e emergências do Einstein Hospital Israelita.>
No entanto, a especialista reconhece que o atendimento às crianças tem desafios: “Temos os dois extremos: às vezes pais excessivamente preocupados, que correm para o pronto-socorro sem necessidade, e, por outro lado, a hipervalorização de queixas, com solicitação de exames desnecessários que podem ser prejudiciais ou invasivos, ou prescrição desnecessária de antibióticos, por exemplo.”>
Veja o que a OMS e os especialistas recomendam:>