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PF indicia Bolsonaro, Carlos e Ramagem por espionagem ilegal com uso da Abin

As conclusões da investigação foram formalmente encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF)

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 17 de junho de 2025 às 09:13

Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Alexandre Ramagem
Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Alexandre Ramagem Crédito: Divulgação/CMRJ/Agência Senado

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) no inquérito que apura o uso ilegal da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo anterior. Ao todo, mais de 30 pessoas foram indiciadas.

As conclusões da investigação foram formalmente encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a PF, o grupo utilizou a Abin para promover atividades clandestinas de espionagem, por meio de ações de monitoramento fora dos limites legais.

A apuração teve início em 2019, após virem à tona informações sobre o uso do software de vigilância "First Mile" dentro da agência. O sistema teria sido empregado para monitorar ilegalmente alvos determinados, sem respaldo judicial. De acordo com os investigadores, além do uso do programa, a Abin sob Ramagem teria atuado em outras operações de inteligência paralelas e ilegais.

Alexandre Ramagem, também indiciado, foi diretor-geral da Abin no período em que os episódios ocorreram. Ele hoje ocupa uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo mesmo partido do ex-presidente e de Carlos Bolsonaro.

O inquérito, que ficou conhecido como "caso da Abin paralela", aponta uma estrutura informal de espionagem montada dentro do próprio governo federal para fins políticos e pessoais.