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PF prende 23 e procura mais 12 por tráfico em veleiros do PCC para Europa e África

Embarcações seguiam do Porto de Santos, no litoral paulista, com destino aos dois continentes

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Tharsila Prates

  • Estadão

Publicado em 29 de abril de 2025 às 17:45

Carro de luxo é apreendido pelos agentes
Carro de luxo é apreendido pelos agentes Crédito: Divulgação/ PF

A Polícia Federal deflagrou na terça-feira (28) a Operação Narco Vela para reprimir o tráfico internacional de drogas com o uso de veleiros e barcos que seguiam do Porto de Santos, litoral paulista, com destino à Europa e África. A investigação conta com ações do DEA (Drug Enforcement Agency), Marinha dos EUA, Guarda Civil Espanhola e Marinha Francesa.

A investigação teve início a partir de uma comunicação do DEA sobre a apreensão de 3 toneladas de cocaína em fevereiro de 2023, no interior do veleiro ‘Lobo IV’, em alto-mar próximo ao continente africano, com abordagem da Marinha Americana. Na ocasião, foi preso Flávio Pontes Pereira.

Com base em informações enviadas pelo Drug Enforcement Agency (DEA), núcleo anti-drogas dos EUA, a Polícia Federal identificou a participação de Leandro Ricardo Cordasso, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que ‘mantinha relação de afinidade com Rodrigo Felício, o ‘Tico’, e Levy Adriani Felício, o ‘Mais Velho’, ambos integrantes da facção.

O tráfico fazia uso de satélites e embarcações com autonomia para travessias oceânicas, inclusive veleiros. Mais de 300 policiais federais e 50 policiais militares do estado de São Paulo dão cumprimento a quatro mandados de prisão preventiva, 31 de prisão temporária e 62 de busca e apreensão, em endereços de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Pará e Santa Catarina. Até agora, 23 investigados foram presos.

Além das prisões e buscas, a Justiça Federal também determinou o bloqueio e apreensão de bens, entre os quais carros de luxo, até o valor de R$ 1,32 bilhão.

Outros carregamentos também foram interceptados em águas internacionais pela Guarda Civil Espanhola e Marinha Francesa.

Os investigados poderão responder, conforme suas condutas, pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e integração de organização criminosa.