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Polícia encontra sangue no carro de suspeito de matar jovem Vitória

Dono do veículo é considerado suspeito

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 11 de março de 2025 às 07:45

Vitoria Regina Sousa
Vitoria Regina Sousa Crédito: Reprodução

A polícia encontrou manchas de sangue no carro de um suspeito preso no caso do assassinato da jovem Vitória Regina de Sousa, 17, encontrada morta em Cajamar, em São Paulo. O veículo modelo Toyota Corolla prata pertence a Maicol Antônio Sales dos Santos, preso no último sábado (8).

Segundo o delegado Luiz Carlos do Carmo, do Departamento de Polícia da Macro São Paulo (Demacro), o material genético colhido na perícia será submetido a exames técnicos para comprovar que se trata de material genético de Vitória Regina. A perícia revelou que ela foi morta com três facadas

“O Corolla de Maicol tinha sangue no porta-malas. Tudo leva a crer que possa ser da vítima. Foi encaminhado para um laboratório de DNA. É um processo demorado. É necessário fazer um refinamento. O sangue acaba se misturando com algumas propriedades que estão no local. Entre 30 e 40 dias o laudo estará pronto”, afirmou o delegado em entrevista coletiva. 

“Contra o Maicol há provas testemunhais que não deixam dúvida de que ele estava próximo. Além disso, ficou comprovada a mentira dele. Ele disse que havia dormido com a esposa. A mulher fala que dormiu na casa da mãe no dia. Vizinhos à residência dele também comentaram que houve uma movimentação anormal naquela noite, com gritos. Vários vizinhos deram esse depoimento”, completou Luiz Carlos do Carmo. 

Além de Maicol, são considerados suspeitos Gustavo Vinícius, ex-namorado da vítima, e Daniel Lucas, que teve o pedido de prisão negado. A principal linha de investigação é que a morte de Vitória tenha ocorrido por vingança.

Na segunda-feira (10), a polícia descartou a participação do pai de Vitória Regina de Sousa como suspeito pela morte da filha. A informação foi dada pela equipe de investigação na tarde desta segunda-feira (10), em uma coletiva de imprensa para atualizar as informações do caso. 

Relembre o caso 

A jovem desapareceu no último dia 26, depois que saiu do restaurante de um shopping onde ela trabalhava, também em Cajamar. Imagens de câmeras de segurança registraram a ida de Vitória a um ponto de ônibus e o momento em que ela foi seguida por dois homens.

Ela chegou a enviar áudios a uma amiga falando que tinha sido assediada por homens que estavam em um carro. Após encontrar o corpo de Vitória, o delegado Aldo Galiano, da seccional da região, descreveu a cena como "uma morte cruel", em entrevista ao programa Brasil Urgente (TV Bandeirantes).

Ele sugeriu, pelos indícios, que ela foi torturada e destacou que as mãos da vítima estavam enroladas em sacos plásticos, possivelmente para evitar que resquícios de DNA do assassino fossem deixados.

Na sexta-feira (7), a polícia solicitou a prisão temporária de um suspeito, Daniel Lucas Pereira, porém o pedido foi negado pela Justiça. Ele teria um caso com o ex-namorado da vítima, Gustavo Vinícius Moraes. Daniel teria recebido ajuda de outros dois comparsas para matar a jovem.