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Polícia Federal mira esquema que vendia mulheres brasileiras como ‘escravas sexuais’ na Europa

Vítimas eram recrutadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 15 de julho de 2025 às 11:03

pOLÍCIA
Operação da Polícia Federal  Crédito: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (15), uma operação que investiga um esquema de tráfico internacional de mulheres para fins de exploração sexual na Europa. O grupo aliciava mulheres brasileiras que eram vendidas como ‘escravas sexuais’ de luxo.

Iniciadas em maio de 2024, as investigações indicam que as vítimas eram aliciadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. As mulheres, que tinham especialmente perfis de modelos, eram atraídas com promessas de altos ganhos, passagens e hospedagem, mas, ao chegarem ao exterior, eram submetidas a condições degradantes, jornadas exaustivas, ameaças, retenção de documentos, exploração financeira e violência física e psicológica.

Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em São Paulo, além de um mandado de prisão preventiva, com o objetivo de coletar provas e aprofundar as investigações sobre a estrutura e o funcionamento do grupo responsável pelo aliciamento e envio das vítimas ao exterior.

Também foi determinado o sequestro e bloqueio de bens e valores dos investigados, totalizando até R$ 6,6 milhões, bem como a apreensão de quatro passaportes e o impedimento de que as respectivas investigadas deixem o país.

Operação da Polícia Federal contra tráfico internacional de mulheres por Divulgação

O inquérito policial foi instaurado com base em elementos obtidos durante as diligências e na colaboração de uma das vítimas, que relatou detalhes sobre a atividade da rede criminosa após retornar ao Brasil.

A investigação também identificou a participação de pessoas no território nacional, especialmente no Distrito Federal, que auxiliavam no recrutamento e agenciamento das vítimas, inclusive organizando atendimentos realizados na Europa. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de associação criminosa e tráfico de pessoas.