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Estadão
Publicado em 28 de março de 2024 às 21:11
Trocar a carne pelo peixe na Páscoa é um costume cristão que remete ao período de penitência e reflexão da Quaresma. De acordo com texto publicado no portal Vatican News, é no período de 40 dias que antecede a Páscoa que os praticantes de religiões como a católica se rendem ao jejum quaresmal. >
O costume de não comer nenhum tipo de carne na Sexta-Feira Santa é, segundo os preceitos religiosos, um ato de respeito ao fato de Jesus Cristo ter sido crucificado e morto nessa data.>
Em sua mensagem para a Quaresma deste ano, o Papa Francisco reforça a ideia do tempo de reflexão e de ação para os cristãos praticantes: "É tempo de agir e, na Quaresma, agir é também parar: parar em oração, para acolher a Palavra de Deus, e parar como o Samaritano em presença do irmão ferido".>
Outro texto publicado no portal Vatican News aponta que a Igreja no Brasil propõe o jejum e a abstinência de carne na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. Mas que nesses dias especiais de abstinência, banquetear-se de peixe faz perder o sentido espiritual e penitencial do jejum.>
O sentido do jejum seria o de retirar o véu que encobre os pensamentos e sentimentos, o que faria da prática uma oportunidade para que as pessoas pudessem se confrontar com suas necessidades não satisfeitas.>
Em texto publicado no portal da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a explicação sobre o período de penitência, que tem seu ápice na Sexta-Feira Santa, vai além da abstinência da carne. Nesse dia também não há celebração eucarística, quando os praticantes da religião católica recebem a hóstia mergulhada no vinho, que representam o corpo e o sangue de Jesus.>