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Metrópoles
Publicado em 4 de novembro de 2025 às 08:09
Repercussões diplomáticas e dificuldades para obtenção de crédito internacional estão entre os motivos que levam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a se posicionar contra a equiparação de facções criminosas a grupos terroristas. Um projeto para colocar no mesmo patamar esses dois tipos de organizações deve ser votado esta semana na Câmara, em resposta à megaoperação contra o tráfico no Rio de Janeiro.>
Em entrevista ao Metrópoles, o secretário nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Marivaldo Pereira, elencou o que embasa a posição do governo. “Teria impacto no crédito: o risco-país varia também de acordo com o risco de atentado terrorista. Se, do dia para a noite, você diz que o Brasil tem 100 organizações terroristas, isso dificulta o acesso a crédito”, explicou.>