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Presidente da Mocidade é preso em operação contra o 'novo jogo do bicho'

Outro alvo da ação é o bicheiro Rogério Andrade

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 3 de outubro de 2025 às 11:03

Flávio da Silva Santos
Flávio da Silva Santos Crédito: REprodução

Flávio da Silva Santos, presidente da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel e conhecido como Pepé, foi preso nesta sexta-feira (3) em uma operação da polícia realizada a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que investiga a chamada “nova cúpula do jogo do bicho”.

Outro alvo da ação é Rogério Andrade, bicheiro já detido há um ano e transferido em novembro para o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Rogério permanecerá preso em regime federal, enquanto Flávio deve ser incluído em sistema de segurança máxima, segundo informação do G1.

Rogério de Andrade: Considerado o bicheiro mais poderoso do Rio, Rogério é sobrinho de Castor de Andrade e presidente de honra da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel. Ele assumiu os negócios da família após a morte de Castor e é conhecido por movimentar bilhões de reais anualmente.  por Reprodução

As ordens judiciais foram emitidas pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Capital, e ainda incluíram mandados de busca e apreensão contra Vinicius Drumond, apontado como aliado do grupo, além da quadra da Imperatriz Leopoldinense. A reportagem não conseguiu contato com as defesas dos acusados. 

Segundo o MP, desde 2014 Flávio e Rogério comandam a principal organização dedicada à exploração de jogos de azar no Rio de Janeiro. Eles teriam administrado pontos de jogo e se envolvido em disputas violentas contra grupos rivais.

A denúncia também aponta que Rogério Andrade teria ordenado o assassinato de Fernando de Miranda Iggnácio em novembro de 2020, crime pelo qual o bicheiro está preso. Além disso, o Ministério Público acusa o grupo de corromper policiais civis e militares por meio de pagamentos de propina a diversas unidades.

Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) conduziram a operação, reforçando o combate à atuação de organizações criminosas ligadas a jogos de azar no estado.