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Professor é preso suspeito de assediar alunas em troca de notas

Durante os depoimentos, ele permaneceu em silêncio e não comentou as acusações

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 2 de outubro de 2025 às 11:04

Professor foi preso em Guarabira
Professor foi preso em Guarabira Crédito: Reprodução

Um professor da rede privada de ensino de Guarabira, no interior da Paraíba, foi detido na última sexta-feira (26) sob suspeita de assédio sexual contra estudantes menores de idade.

Segundo a Polícia Civil, o docente teria se aproveitado da posição de autoridade em sala de aula para "oferecer benefícios acadêmicos em troca de vantagens amorosas". A identidade do professor não foi divulgada para proteger as vítimas e incentivar que outras possíveis testemunhas se apresentem. Durante os depoimentos, ele permaneceu em silêncio e não comentou as acusações.

A investigação é conduzida pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Guarabira e teve início após uma denúncia anônima registrada no fim de agosto. A denúncia inicial envolvia o compartilhamento de áudios atribuídos ao professor, enviados a uma das alunas. O docente é acusado de oferecer vantagens como pontos e outros benefícios para pressionar as alunas. 

A partir desse primeiro relato, os investigadores identificaram outras alunas que relataram situações semelhantes. Até o momento, três adolescentes já prestaram depoimento, indicando testemunhas, todas estudantes de escolas de Guarabira. A delegada classifica o caso como assédio sexual em concurso, por envolver múltiplas vítimas.

Com base nas evidências, a Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão preventiva do professor, além de mandados de busca e apreensão em sua residência e de extração de dados de seu telefone celular. As medidas foram autorizadas pela 2ª Vara Mista de Guarabira. O aparelho apreendido foi enviado ao Instituto de Polícia Científica da Paraíba para análise técnica, cujo conteúdo ainda não foi divulgado.

O docente poderá responder ao processo em liberdade caso a Justiça revogue a prisão preventiva. O inquérito deve ser concluído nos próximos dias e encaminhado ao Ministério Público.