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Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2011 às 06:52
- Atualizado há 3 anos
Bruno Menezes | Redação CORREIO >
A onda de explosões de caixas eletrônicos em todo o país acendeu um alerta também na Secretaria da Segurança Pública da Bahia. Além de pensar em medidas preventivas e aumentar os esforços na investigação das quadrilhas, o titular da pasta, Maurício Telles Barbosa, afirma que falta fiscalização do Exército Brasileiro no controle da venda de explosivos. >
“Em muitos casos, os explosivos são desviados de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de cidades do interior. O material usado em um dos ataques no estado foi desviado de uma pedreira no interior de Minas Gerais. E é necessário um maior controle desses explosivos”, explicou. Segundo ele, em 90% dos casos, os ladrões não conseguem levar o dinheiro. “Eles não têm conhecimento para usar esses artefatos e explodem o dinheiro junto”, esclareceu. >
Em reunião na sexta-feira com representantes de instituições financeiras, o secretário sugeriu o emprego de dispositivos em caixas eletrônicos que liberam uma tinta e mancha as cédulas, inutilizando o papel moeda, como vem acontecendo em equipamentos da cidade de São Paulo. “Mas, ainda é necessária regulamentação do dispositivo por parte do Banco Central, já que papel moeda é patrimônio da União e sua inutilização é crime”, disse. >