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Saúde passa a recomendar que mulheres façam mamografia mais cedo; veja idade

Governo também incluiu novos tratamentos no SUS

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 23 de setembro de 2025 às 12:49

O diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta as chances de sucesso do tratamento (Imagem: Blueastro | Shutterstock)
Diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta as chances de sucesso do tratamento (Imagem: Blueastro | Shutterstock) Crédito: Imagem: Blueastro | Shutterstock

O Ministério da Saúde passou a recomendar a mamografia mais cedo: agora, mulheres de 40 a 49 anos terão direito ao exame mediante solicitação médica e vontade da paciente. A medida, anunciada nesta terça-feira (23), faz parte de um conjunto de mudanças que inclui a ampliação da faixa etária do rastreamento, novas diretrizes clínicas e a incorporação de terapias modernas no SUS.

Até então, o protocolo oficial do SUS previa mamografia apenas para mulheres de 50 a 69 anos, a cada dois anos, mesmo sem sintomas. Agora, a orientação passa a ser:

40 a 49 anos: exame disponível sob demanda;

50 a 74 anos: rastreamento populacional a cada dois anos;

acima dos 74 anos: decisão individualizada, considerando comorbidades e expectativa de vida.

Barreto destacou que a ampliação da faixa etária até os 74 anos é um “chamamento” para estimular mais mulheres a realizar o exame. A mamografia é considerada essencial no rastreamento, pois permite identificar alterações antes de sinais clínicos.

A Sociedade Brasileira de Mastologia já defendia a realização anual a partir dos 40 anos. Em 2024, segundo o Ministério, mais de 30% das mamografias feitas no país foram em mulheres abaixo dessa faixa.

Além do novo manual de diagnóstico precoce para a atenção primária, o governo anunciou R$ 100 milhões em parceria com o CNPq para pesquisas em câncer de mama, colo do útero e colorretal.

Outro destaque é a inclusão de novos medicamentos no SUS, dentro do primeiro Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas específico para câncer de mama, informa o portal G1. Entre eles estão os inibidores de CDK 4/6, o trastuzumab entansina, terapias de supressão ovariana, fatores estimuladores de colônia e a ampliação da neoadjuvância para estágios iniciais.

O câncer de mama é o tipo mais incidente entre mulheres no Brasil e no mundo, excluindo os de pele não melanoma. Com as mudanças, o Ministério da Saúde espera reduzir diagnósticos tardios, oferecer mais opções de tratamento e alinhar a política nacional às recomendações de sociedades médicas.