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'Se tiver filho meu envolvido nisso, será investigado', diz Lula sobre fraude do INSS

Nova fase da operação foi deflagrada nesta quinta-feira (18)

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 14:33

Lula
Presidente Lula foi questionado sobre nova fase da operação da PF Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (18) que as pessoas envolvidas no esquema de fraudes em aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) serão investigadas e, se preciso, punidas. Ao dizer que 'ninguém ficará livre', Lula fez referência ao filho, Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha. 

Lula foi questionado sobre as investigações da Polícia Federal e a suposta parceria comercial entre Antônio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS", e o seu filho, durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, em Brasília. A Polícia Federal realizou mais uma fase da Operação Sem Desconto, que apura um esquema de desvios ilegais em benefícios do INSS, nesta quinta-feira (18). O secretário executivo da Previdência, Adroaldo Portal, foi preso.

"Muitas das coisas estão em segredo de Estado. Já li notícias e tenho dito para ministros e à CPI que é importante ter seriedade, que se possa investigar todas as pessoas envolvidas. Ninguém ficará livre. Se tiver filho meu envolvido nisso, ele será investigado", disse o presidente. 

Lula ainda citou, como exemplos, o ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, e Fernando Haddad, ministro da Fazenda. "Se tivesse meu pai que já morreu... Se tiver o Haddad, vai ser investigado, o Rui Costa, com essa seriedade, vai ser investigado", completou. 

Segundo apurou o Poder360, um depoimento sobre as fraudes indicou que Lulinha recebeu de Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, aproximadamente 25 milhões e pagamentos mensais de “cerca de R$ 300 mil” (que é tratado como “mesada”).

A primeira fase da operação Sem Desconto foi deflagrada pela PF e pela Controladoria-Geral da União (CGU) em abril deste ano. A ação revelou um esquema de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS. Os investigadores estimam que as fraudes podem chegar a R$ 6 bilhões. A ação desta quinta-feira (18) representa a nona fase da operação.