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Transferências pix de R$ 0,01 travam conta da campanha de Bolsonaro, diz portal

Equipe do banco selecionou uma equipe para solucionar o problema

  • D
  • Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2022 às 10:46

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Arquivo/Agência Brasil

A conta de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) travou após o candidato à reeleição receber uma sequência de doações via pix, na maioria dos casos com valores baixos, entre R$ 0,01 e R$ 1. As informações foram confirmadas pela coordenação de campanha do chefe do Executivo ao colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.

Segundo a reportagem, por cerca de 12 horas, não foi possível emitir os extratos das doações que são disponibilizados pelo Banco do Brasil. O texto acrescenta que uma equipe da instituição foi selecionada para resolver o problema. Ação foi necessária, uma vez que a legislação eleitoral estabelece que os candidatos prestem contas em até 72 horas do recebimento dos recursos financeiros para a campanha.

As doações para o presidente começaram após apelo de apoiadores. A ideia dos bolsonaristas era usar os comprovantes como uma espécie de “parâmetro antifraude” nas eleições de 2022. Na avaliação dos apoiadores, os recibos seriam uma forma de contabilizar a quantidade de votos que o político receberá. O movimento segue as diretrizes de Jair, que tem insistido em descredibilizar o sistema eleitoral brasileiro, mesmo sem apresentar provas.

A manobra dos apoiadores, no entanto, gerou uma reação de eleitores de outros candidatos. Conforme o jornal Estado de Minas, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e advogado da campanha, explicou que o custo contábil para declarar os valores recebidos gira em torno de R$ 2. Os extratos de doação precisam ser realizados individualmente e, além disso, envolvem uma etapa de preenchimento detalhado de informações.

Cientes desta informação, apoiadores de adversários do chefe do Executivo passaram a doar valores na faixa de R$ 0,01, com intuito de gerar prejuízos. Entretanto, de acordo com o portal Metrópoles, uma empresa foi contratada especificamente para realizar os registros e não há risco de dano.

Até a publicação desta matéria, a campanha de Bolsonaro já havia arrecadado cerca de 27 milhões entre recursos do fundo partidário e doações de partidos e pessoas físicas. Nos mesmos critérios, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já contabiliza aproximadamente R$ 89 milhões.

Reportagem originalmente publicada em O Povo