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Vai virar banco? Proibição do Banco Central pode fazer Nubank mudar de nome

Regra proíbe uso dos termos 'banco' ou 'bank' em nomes de instituições que não tem autorização para operar como bancos

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Carol Neves

  • Estadão

Publicado em 3 de dezembro de 2025 às 13:44

Nubank
Nubank Crédito: Divulgação

O Nubank anunciou nesta quarta-feira (3) que pretende buscar uma licença bancária no Brasil no ano que vem, após resolução do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional (CMN) proibir que fintechs tenham nomes que incluam termos indicativos de atividades diferentes das quais têm autorização para exercer. Caso receba a licença, marca e identidade visual da instituição não terão qualquer alteração, de acordo com comunicado divulgado hoje.

A mudança não terá impacto para os mais de 110 milhões clientes no País e as operações seguirão normalmente, de acordo com a nota.

Também não haverá alterações materiais nas exigências adicionais de capital e liquidez.

"O Nubank foi fundado há 12 anos e foi responsável pela inclusão de 28 milhões de pessoas no sistema financeiro. Nossa identidade e missão de simplificar a vida dos nossos clientes permanecem iguais", disse Livia Chanes, CEO do Nubank no Brasil.

A fintech acrescentou que cumpre todas as exigências regulatórias e opera com as licenças necessárias como Instituição de Pagamento (IP), Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento e Corretora de Títulos e Valores Mobiliários.

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Como é a nova regra

Desde a última semana, empresas que não têm autorização para atuar como bancos perderam o direito de usar as palavras “banco” ou “bank” em qualquer identificação pública. A determinação - válida para razão social, marca, nome fantasia, domínio na internet e demais formas de apresentação - foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e divulgada pelo Banco Central (BC) na sexta-feira (28).

Segundo o BC, a mudança tem como alvo principal fintechs e companhias de tecnologia que oferecem serviços financeiros sem possuir licença para operar como instituição bancária. A medida acompanha a expansão de novos modelos de negócio, que, na avaliação do órgão regulador, podem levar o consumidor a interpretar erroneamente o tipo de serviço autorizado. Em comunicado, o Banco Central reforçou que “será vedado às instituições utilizar termos que sugiram atividade ou modalidade de instituição, em português ou em língua estrangeira, para a qual não tenham autorização de funcionamento específica”.

A norma prevê uma exceção: empresas que façam parte de conglomerados com ao menos um banco autorizado pelo BC poderão manter o uso desses termos. Para as demais, será necessário apresentar, em até 120 dias, um plano detalhando como ocorrerá a adaptação — cujo prazo máximo para conclusão é de um ano.

O diretor de Regulação do BC, Gilneu Vivan, afirmou que a iniciativa busca aumentar a transparência e reduzir ambiguidades para o usuário. “Temos observado novos modelos de negócio em que o nome utilizado pela instituição não corresponde ao serviço autorizado. Isso pode gerar confusão ao cliente e risco ao sistema”, disse.

A autoridade monetária calcula que entre 15 e 20 organizações deverão ser impactadas. Entre elas está o Nubank - que atua como instituição de pagamento e corretora, mas não possui licença bancária - e também o Pagbank. Ambas as empresas informaram que avaliam as implicações da nova regra, sem impacto imediato sobre os serviços.

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