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Qualidade que cruza fronteiras: a cerveja feita no Brasil é referência mundial

Somos o 3º mercado consumidor no mundo e um dos principais polos de produção cervejeira do planeta

Publicado em 1 de outubro de 2025 às 05:00

Veja dicas de onde encontrar as cervejas mais geladas de Salvador
Cerveja  Crédito: Shutterstock

O Brasil é apaixonado por cerveja - e essa paixão nos colocou entre os maiores do mundo. A cerveja faz parte da nossa cultura e de nossas celebrações. Seja no churrasco de domingo, no futebol com amigos ou nas festas de rua que movimentam o país, ela sempre esteve presente.

Somos o terceiro maior mercado consumidor da bebida no mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, e um dos principais polos de produção cervejeira do planeta. Produzimos 14,9 bilhões de litros por ano, segundo Kirin Holdings, movimentando 2% do PIB e gerando mais de 2,5 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos. E isso só é possível graças a uma indústria nacional robusta, que alia tradição à tecnologia de ponta.

Mas o que talvez nem todo mundo saiba é que, além de volume e impacto econômico, a cerveja no Brasil também é referência global quando o assunto é qualidade, inovação e tecnologia na produção de cerveja. Mais do que abastecer o mercado interno, o que fazemos por aqui tem cruzado fronteiras e servido de modelo para operações em diversos países.

O país combina tradição centenária com criatividade, abrigando desde grandes companhias que lideram pesquisas e desenvolvimento até microcervejarias que impulsionam a diversidade de estilos e sabores. Essa força se traduz em avanços tecnológicos na produção, uso sustentável de recursos e no lançamento constante de novos produtos, incluindo o crescimento da categoria zero álcool e de cervejas premium. Não à toa, marcas brasileiras vêm sendo reconhecidas internacionalmente. Na última edição do World Beer Awards, por exemplo, 12 rótulos nacionais foram eleitos entre os melhores do mundo, reforçando o Brasil como um polo de tendências que influencia o mercado cervejeiro global.

Na Ambev, adotamos processos que colocam a excelência no centro de tudo. São 35 unidades de produção espalhadas pelo país, com o olhar técnico de mais de 160 mestres-cervejeiros. Cada lote de cerveja passa por mais de 1.300 pontos de inspeção, além de 376 testes de qualidade ao longo do processo. Não é à toa que, nos últimos sete anos, acumulamos mais de 1.300 medalhas em concursos nacionais e internacionais.

Esse reconhecimento também vem da capacidade de inovar da indústria. Temos dentro da companhia tecnologias desenvolvidas no Brasil, como o controle da taxa de evaporação na produção, que já são aplicadas no México, na China e em outras operações, aumentando eficiência, reduzindo desperdícios e garantindo consistência no produto. Além de um algoritmo de roteirização que, com o apoio da inteligência artificial, otimiza nossas entregas, reduzindo o consumo de diesel e agilizando o atendimento aos pontos de venda.

E isso só é possível graças aos profissionais brasileiros da companhia, que passam por formações em centros cervejeiros reconhecidos internacionalmente, como Alemanha, Bélgica e Estados Unidos, ampliando o intercâmbio de conhecimento e fortalecendo a padronização global de qualidade. Hoje, esses mestres-cervejeiros assumem funções-chave não só nas unidades brasileiras, mas também em outras lugares ao redor do mundo.

A constante inovação, investimento em tecnologia e a capacidade de desenvolver soluções localmente e exportá-las para outros mercados reforçam o papel do nosso país como um polo de inovação e qualidade no universo cervejeiro global. E no mês em que celebramos a cerveja, reforçamos nosso orgulho: o que fazemos aqui é motivo de celebração não apenas para o Brasil, mas para o mundo inteiro.

Felipe Baruque é Vice-presidente de Suprimentos e Sustentabilidade da Ambev