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Álcool aumenta risco de suicídio em todo o mundo, alerta estudo

Cada litro extra consumido por habitante eleva em quase 4% as mortes autoprovocadas; Brasil bebe acima da média mundial e preocupa especialistas

  • Foto do(a) author(a) Flavia Azevedo
  • Flavia Azevedo

Publicado em 1 de outubro de 2025 às 06:00

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Apesar da proibição, adolescentes têm acesso facilitado às bebidas alcoólicas. Crédito: Shutterstock

Um levantamento internacional reforça a ligação entre o álcool e a saúde mental, destacando o impacto da substância em casos de depressão, autoagressão e suicídio. Pesquisadores canadenses analisaram 13 estudos com dados de 101 países e concluíram que cada litro adicional no consumo médio de álcool está associado a um aumento de 3,59% na taxa de mortes por suicídio a cada 100 mil habitantes, segundo meta-análise publicada em revista da Associação Médica Americana.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já atribui ao álcool 18% das mortes autoprovocadas registradas em 2019, o que equivale a mais de 203 mil pessoas. No Brasil, a ingestão per capita foi de 7,7 litros em 2019, acima da média mundial de 5,5 litros. Segundo o Vigitel, pesquisa do Ministério da Saúde, mais de 20% dos adultos brasileiros fizeram uso abusivo da substância em 2023.

Alessandra Diehl, pesquisadora e membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas, lembra que o consumo pode atuar como gatilho mesmo entre não-dependentes. Em entrevistas com pacientes internados após tentativas de suicídio, 21% relataram ter ingerido álcool antes da autoagressão.

Operação fiscalizou bebidas por Divulgação/Vigilância Sanitária

A força da indústria de bebidas é apontada como entrave para políticas de prevenção. Ainda assim, experiências de países como a Rússia, que adotaram aumento de impostos e restrições à propaganda, mostraram queda nas taxas de suicídio durante campanhas de controle do consumo. No Brasil, um dos desafios permanece entre os adolescentes, que, apesar da proibição, ainda têm acesso facilitado às bebidas alcoólicas.

Siga no Instagram: @flaviaazevedoalmeida

Por Flavia Azevedo com agências