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Antônio Meira Jr.
Publicado em 18 de maio de 2025 às 11:00
Ao comemorar dez anos de produção no país, a Jeep confirmou que seu portfólio vai ganhar mais um integrante, o Avenger. O novo SUV, que tem o porte do Renault Kardian e do Volkswagen Nivus, será produzido em Porto Real, no Rio de Janeiro, e chegará às lojas no próximo ano. >
Um dos motivos da produção no RJ é que o novo Jeep será montado sobre a mesma plataforma do Citroën C3, produzido lá. No entanto, para o Jeep essa base será mais sofisticada e, para a planta fluminense, a Stellantis destinou um aporte de R$ 3 bilhões. >
Haverá também compartilhamento de propulsores, com a adoção do motor 1.0 turbo flex de três cilindros da Fiat, que entrega 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. O câmbio automático CVT que simula sete marchas fará parte do conjunto. O sistema híbrido leve de 12V, já oferecido em Pulse e Fastback, será oferecido.>
O Avenger tem 4,08 metros de comprimento, 2,56 m de entre-eixos, 1,77 m de largura e 1,53 m de altura. O porta-malas tem capacidade para 355 litros.>
PRODUÇÃO PERNAMBUCANA>
Desde 2015, a Jeep produziu 1,3 milhão de unidades na planta pernambucana de Goiana. Foram feitos 660 mil exemplares do Renegade, 545 mil do Compass e 75 mil do Commander.>
Esses veículos foram destinados ao mercado interno e também exportados para outros países da América do Sul. >
Outros três modelos oferecidos nas concessionárias brasileiras são importados dos Estados Unidos: Wrangler, Gladiator e Grand Cherokee.>
JEEP RENEGADE COMPLETA 10 ANOS>
Para marcar a primeira década de produção no país, a Jeep apresentou uma edição especial numerada do Renegade. Serão produzidas 1010 unidades do SUV, utilizando como base a configuração Willys 4x4. >
Com tração 4x4 e motor 1.3 litro turbo (176 cv), o Renegade 10 Anos tem um grande adesivo alusivo à comemoração no capô. Esse emblema também foi aplicado na coluna C, nas soleiras e nos bancos dianteiros. >
Opção mais cara do portfólio, por R$ 185.990, essa edição especial tem teto solar panorâmico e vários recursos de auxílio à condução.>
DUAS RODAS: PRODUÇÃO EM ALTA>
Os fabricantes de motocicletas atingiram o melhor desempenho para o primeiro quadrimestre em 14 anos. De acordo com a Abraciclo, associação que representa o setor, entre janeiro e abril, 673.125 unidades saíram das linhas de montagem do Polo Industrial de Manaus. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a alta foi de 11,9%. >
“A indústria segue impulsionada pelo aumento da demanda por mobilidade individual, com o avanço das entregas por aplicativos e a ampliação do crédito ao consumidor”, explica Marcos Bento, presidente da Abraciclo. “Nesse contexto, a motocicleta ganha cada vez mais destaque como uma solução econômica e acessível de transporte para as diferentes regiões do Brasil”, completa o executivo.>
CAOA CHERY COMEMORA RESULTADOS>
A Caoa Chery está satisfeita com o desempenho dos seus SUVs em abril. Com 1.646 unidades emplacadas, o Tiggo 8 superou outros modelos para sete pessoas, como o Jeep Commander (1.340) e Toyota SW4 (1.300). >
O Tiggo 7, modelo mais vendido da marca em 2024, somou 1.935 licenciamentos no mês passado, enquanto o Tiggo 5x chegou a 953 emplacamentos. >
No acumulado do primeiro quadrimestre, a Caoa Chery totalizou 17.362 unidades comercializadas, tendo como seu carro-chefe o Tiggo 7, com 8.383 veículos emplacados.>
ROUBOS E FURTOS DE PICAPES CRESCEM 30%>
Os três primeiros meses do ano registraram um aumento de 30,3% nos roubos e furtos de picapes, 23,7% nos eventos com automóveis e 4,9% nas ocorrências de motocicletas. Os dados são do Grupo Tracker, maior em localização e recuperação do país, e tem como base os fatos ocorridos no primeiro trimestre de 2024. >
A comercialização ilegal de peças é o principal motivador dos crimes, que tem intensificado a ação nessas categorias de veículos. “A sociedade pode contribuir e só comprar peças com nota fiscal, para tentarmos coibir esse tipo de delito”, explica o gerente de comando e monitoramento do Grupo Tracker, Vitor Corrêa. >
No caso das picapes, as com motor a diesel são muito visadas em áreas rurais. “Elas são utilizadas para transporte de cargas e maquinário; são muito eficazes para circular dentro de fazendas; e muitas vezes os motores são utilizados em máquinas agrícolas e geradores de energia”, detalha Corrêa.>
VW DO BRASIL RETORNA À ÁFRICA>
As exportações da Volkswagen do Brasil ao continente africano foram reiniciadas neste mês com o envio de um lote do T-Cross para Camarões, Costa do Marfim, Gana, Madagascar, Ruanda e Senegal. >
No total, a filial brasileira já enviou 62 mil unidades para a África entre 1980 e 2023.>