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A gravura já era utilizada na China do século II

A história da gravura é muito antiga;  no ocidente, no século XIV, teve seu início com o surgimento do papel

  • Foto do(a) author(a) Cesar Romero
  • Cesar Romero

Publicado em 28 de agosto de 2023 às 05:00

Arte de Samico
Arte de Samico Crédito: divulgação

A gravura é um termo utilizado para nomear um conjunto de técnicas artísticas para produzir imagens a partir de suportes duros, como placas ou blocos de metal, madeira, pedra. Trata-se de um modo de reprodução assinada e numerada. A história da gravura é muito antiga. Foi de grande importância no século II quando os chineses, por meio de pedras e madeiras, gravavam sua arte.

No ocidente, no século XIV, teve seu início com o surgimento do papel. Estas gravuras, em meados do século seguinte foram na Alemanha e na Itália tomar fama e desenvolver-se. Ao longo dos anos quatrocentos, temas documentais e mitológicos surgem no universo das gravuras, inspiradas pelo humanismo crescente. Com a gravura, toda a Europa ficou conectada.

Todas as gravuras são obtidas pela pressão no papel. As técnicas de gravura são:

Xilogravura - realizada com entalhes diretos na matriz de madeira com ferramentas como a goiva e formão, deixando-se em relevo a imagem a ser impressa. Esta imagem recebe tinta de impressão, que será transferida para uma folha de papel por pressão com o auxílio de uma espátula ou colher de madeira. Exemplo lapidar no Brasil, Gilvan Samico (foto).

Gravura à buril – surgiu no século XV e é a mais antiga técnica em metal. O buril é um instrumento com cabo de madeira e pontas cortantes de aço. O gravador realiza escavações na placa de metal, faz inscrições finas e profundas que deixam marcas a serem preenchidas pela tinta de impressão. A tinta é transferida para o papel com uma prensa.

Gravura à ponta-seca – tem corte direto, mas diferente do buril. Somente desloca material, quando pressionada contra a superfície do papel.

Gravura à água-forte – a água forte, ao contrário do buril e da ponta seca, é um procedimento indireto. Usam produtos químicos que atacam as áreas da matriz de cobre desenhadas e não isoladas pelos vernizes resistentes a eles, criando-se assim concavidades. O desenho é feito com pontas de metal, utilizadas como lápis, de modo que o cobre seja exposto onde a ponta penetrar o verniz.

Gravura à maneira-negra – consiste na construção de um tramado regular e rigoroso de pontos por intermédio de um instrumento cujo formato se parece com o de um pente em meia-lua, com dentes sem espaçamentos entre si e pontas muitos afiados.

Gravuras à água-tinta – inventada no século XVIII, nos permite obter superfícies regulares em meios-tons. Trata-se de um processo indireto que se vale de mordentes. Quanto menos tinta impressa, mais pontos brancos no papel e vice-versa, fazendo com que a relação de quantidade entre pretos e brancos gere os cinzas óticos e a consequente escala tonal.