Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.
Cesar Romero
Publicado em 22 de abril de 2019 às 05:00
- Atualizado há um ano
Pouco conhecido, Piero della Francesca imprimiu nobreza e austeridade em sua obra (foto/divulgação) A história da arte está repleta de artistas geniais, que deram sua contribuição ao mundo através de suas produções e pensamentos. Inegáveis as contribuições de muitos artistas extraordinários. Mas alguns alcançaram níveis tão altos que poucos atingiram como Piero della Francesca, Goya, Cézanne, Matisse, Picasso e Duchamp.
Piero della Francesca, Itália, (1410-1492) - está longe da popularidade e conhecimento que se espera de um grande mestre. Suas personagens têm uma nobreza rara e austeridade. Suas figuras, expressões indevassáveis. Era um dos mais brilhantes cultores do humanismo na Itália e exerceu grande influencia em dois movimentos da pintura moderna: o cubismo e o abstracionismo há quase 500 anos atrás.
Francisco Goya e Lucientes, Espanha, (1746-1828) – Sua obra extrapola seu tempo. Sua trajetória e ideias revelam a história europeia. Era um pintor que conhecia profundamente a natureza humana e seus sentimentos. O mundo que Goya pintou é universal e atemporal, viveu e expressou a experiência da dor, do desespero, do medo e da absoluta falta de perspectivas para a humanidade.
Paul Cézanne, França, (1839-1906) - foi o pai do pós-impressionismo, abriu caminhos para o cubismo e a arte moderna. Restabeleceu a solidez dos objetos pintados, fugindo do impressionismo, nas sensações efêmeras. Sua pintura tinha estrutura geométrica entre esferas, cones e cilindros. Revelou o rumo decisivo da pintura moderna.
Henri Matisse, França, (1869-1954) – foi o grande líder do fauvismo, cores puras, contrastantes, pinceladas rítmicas. Com a maturidade sua pintura tornou-se simplificada eram apenas cores e linhas que tendiam para o arabesco, com figuras, naturezas mortas e interiores. Na pintura de Matisse o soberano é a composição, que sempre era impecável. Depois a luz sempre brilhante, em grandes campos.
Pablo Picasso, Espanha, (1881-1973) – Tudo nele vinha do observar e da intuição. Sua maior contribuição à história da arte foi o cubismo, quando os objetos são achatados sobre a tela de modo que os diferentes lados de cada forma possam ser mostrados simultaneamente. As coisas são definidas em termos da superfície.
Marcel Duchamp, França, (1887-1968) - Pode-se pensar numa arte antes e depois dele. Duchamp dilatou caminhos à arte contemporânea. Buscou seu caminho, especialmente nos ready-mades, objetos entre os quais o artista intervém separando-os do seu contexto original, juntando novos ingredientes, e modificando seus significados. Duchamp buscava invalidar objetos como artísticos, para anestesiá-los esteticamente. Sua contribuição foi libertadora.