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Coluna Vip: Spike Lee marca entrevista com Margareth Menezes

  • D
  • Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2013 às 12:44

 - Atualizado há 2 anos

Spike Lee está agendando mais entrevistas, em Salvador, para seu documentário Go Brazil Go, sobre o crescimento do país nos últimos anos. Além de conversar com João Jorge, do Olodum, o cineasta vai estar com Margareth Menezes e com a trupe do Bando de Teatro Olodum. O papo será na próxima quinta-feira, no Teatro Vila Velha. A equipe do americano também entrou em contato com Daniela Mercury, para tentar agendar um encontro. Lee fica na cidade até o dia 11.Brown nas nuvensSalvador é destaque na Tam nas Nuvens, deste mês, com três reportagens. Carlinhos Brown estampa a capa da publicação. O Cacique do Candeal passeou com a equipe da revista pelo Pelourinho, falou sobre a cultura baiana, sobre seus projetos na cidade e sobre o Carnaval. “Estamos vivendo um momento em que o Carnaval da Bahia demonstra fôlego e força para mudanças”, disse. “Estou muito contente por servir a esse propósito. A cultura da cidade é espontânea e está na sua raiz, mas essas ações ajudam a fazer brilhar toda essa cultura”, diz.Brown, no Pelourinho: capa da nova edição da Tam nas Nuvens, que dá destaque a SalvadorQuem vemEscalada para Em Nome do Pai, próxima novela das 21h, na Globo, Vanessa Giácomo  vem à capital baiana para o Carnaval. A bela curtirá o desfile dos trios no Camarote Salvador, em Ondina. Quem também vai badalar no espaço é a diretora da TV Globo Amora Mautner, filha do cantor e compositor Jorge Mautner e ex-mulher do ator Marcos Palmeira, com quem tem uma filha, Júlia.A bênção, IemanjáAcordei bem cedo (coisa que quem me conhece sabe que não é do meu feitio), vesti uma roupa branca, comprei um vidro de lavanda e... partiu Iemanjá. Era meu debut numa das festas mais famosas de Salvador e, descobri depois, uma das mais lindas e mágicas entre as que conheci nesses meus anos de neo-baiana. Fomos andando até o Rio Vermelho, cruzando com outras pessoas de branco, rosas e outras oferendas para a homenageada nas mãos. No meio do caminho, uma chuvarada molha inteiramente a minha roupa e lava a minha alma. Será que era a Rainha das Águas nos dando as boas-vindas na festa dela? Acreditei que sim e me senti abençoada.Seguimos, eu e meu marido, completamente encharcados, rumo à Colônia dos Pescadores. No caminho, comprei três rosas brancas. Já na areia, entrei numa pequena fila para receber a bênção de uma mãe de santo, com ervas e cheiros. Já tinha aprendido que não era para jogar o vidro de lavanda no mar, o que poderia machucar algum banhista, além de poluir o mar. Fui para a beira da água e, já com o sol brilhando e o mar salpicado de luzinhas prateadas, como cristais, despejei a lavanda, devagar, fazendo pedidos e agradecendo à dona da festa por aquele momento. Eis que vem uma pequena onda, e, junto com ela, crianças que vinham se banhar com a lavanda que eu entornava no mar. Elas levantavam os bracinhos, jogando água para cima e respirando fundo, para sentir melhor o aroma do perfume misturado à água salgada. “Que delícia”, gritavam, abrindo sorrisos que iluminaram ainda mais o dia. “Que delícia!”, eu pensava, silenciosamente fazendo coro com elas.Depois, me contaram que as crianças ficam ali, esperando para brincar com os presentes que Iemanjá vai devolver. O meu ela compartilhou com os pequenos. Não sou do candomblé, mas me senti acolhida naquela manhã entre aquela meninada risonha, os cantos africanos entoados em rodinhas de terreiros, os turistas que, como eu, observavam tudo com olhos curiosos e extasiados. Quando o sol começa a esquentar e a festa vai virando Carnaval, para mim, é hora de ir embora. No caminho de volta para casa, antes das dez da manhã, uma nova chuvarada. Seria a anfitriã se despedindo? Foi tudo tão especial em meu debut que elegi a Festa de Iemanjá como a minha preferida entre as manifestações populares que tornam Salvador tão singular. Hoje, cedinho!, vou para a minha quinta incursão à festa que transforma o Rio Vermelho num oceano de gente vestida de branco e azul, a cor do orixá. Odoyá, Iemanjá.