Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Exclusão na festa da BYD: parte dos trabalhadores ficam de fora em inauguração com Lula em Camaçari

Celebração restrita reforça distanciamento em relação que já foi marcada por tensões trabalhistas

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 9 de outubro de 2025 às 05:00

BYD anunciou investimento de R$ 5,5 bilhões em unidade na Bahia Crédito: Divulgação

Barrados no baile

Boa parte dos cerca de 1,5 mil trabalhadores que integram atualmente o quadro da BYD em Camaçari foi barrada da festa de inauguração oficial da fábrica com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira (dia 09). Segundo Júlio Bonfim, representante do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, cerca de 300 funcionários foram convidados para a festa, enquanto o restante do efetivo recebeu folga. Após a repercussão negativa, a empresa teria permitido aos interessados irem à fábrica, desde que fiquem de fora dos festejos, segundo Bonfim, que faz uma inevitável comparação com a inauguração da GWM, em São Paulo, que também contou com a presença de Lula, e com os festejos realizados pela Ford onde agora a BYD está. “O trabalhador faz parte das conquistas da empresa, negar a ele o direito de comemorar é um ato de exclusão”, lamenta Bonfim. Procurada pela reportagem por volta das 17h30 desta quarta, a BYD não se posicionou até o fechamento desta edição.

Relação marcada por polêmicas

A relação entre a BYD e os trabalhadores tem sido marcada por algumas polêmicas. Na fase inicial das obras, a empresa chegou a ser investigada pelo Ministério Público do Trabalho por supostamente submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão em Camaçari. Houve também reclamações de que trabalhadores com experiência na indústria automobilística estariam sendo preteridos em função de idade. Recentemente, um sinal de melhora foi a aprovação de um acordo para o reajuste salarial de parte dos trabalhadores, com a elevação do piso salarial de R$ 1.950,00 para R$ 2.067,00 por mês, em setembro, com pagamento retroativo a julho e agosto e, após três meses de trabalho, para R$ 2.273,00 mensais.

Escolha equivocada

Faz muito sentido o repúdio do presidente da CNI, o baiano Ricardo Alban, ao recuo do Congresso Nacional em relação ao aumento na tributação das bets. Ao mesmo tempo em que o deputado Carlos Zarattini retirou do texto a previsão do aumento de 12% para 18% a alíquota sobre a receita bruta das apostas, manteve o aumento de 15% para 20% no Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) dos juros sobre o capital próprio que as empresas pagam aos acionistas. “Efetivamente, estão sufocando a atividade produtiva com incrementos constantes da carga tributária, desde 2023. Recentemente, todo e qualquer ajuste fiscal é só sobre aumento de carga, independentemente de a receita estar crescendo pelo crescimento da economia”, escreveu Alban em mensagem ao Congresso. Vale lembrar que o aumento se soma a um cenário de taxa básica de juros elevada, entre outras condições que desestimulam investimentos produtivos.

Afago no tigrinho

Na carta ao Congresso, o presidente da CNI ainda faz um questionamento que precisa ecoar: “Como podemos ser tão lenientes com a BETs, tida pela sociedade como uma grande mazela psicossocial? Toda e qualquer carga tributária que incide sobre a setor produtivo é transferida para o custo do produto e quem paga é o consumidor”. Um estudo divulgado pelo Instituto Locomotiva em agosto de 2024 mostra que 86% dos apostadores acumulam dívidas e 64% estão com o nome sujo no Serasa. Na hora de aproveitar a comoção social para fazer espetáculo com influenciadores nos bancos dos réus, nossos parlamentares são verdadeiros tigres, mas quando poderiam adotar ações efetivas, são dóceis.

Já tem data

A unidade da RedeMix no Salvador Shopping começa a funcionar no dia 18 de novembro, no espaço que antes era ocupado pelo Bompreço, marcando a estreia da rede em um shopping center. Com um investimento de R$ 10 milhões, a expectativa é gerar 120 novos empregos diretos e mais 40 indiretos. Além das seções tradicionais e dos produtos de importação direta, um dos diferenciais da rede, a nova unidade vai contar com um café exclusivo, pensado em quem busca uma pausa rápida durante as compras ou no intervalo do trabalho. O novo formato foi pensado para atender à dinâmica de quem circula diariamente pelo empreendimento - clientes, lojistas e funcionários -, que agora vão contar com uma opção prática e completa de supermercado dentro de um shopping center. A loja oferecerá ainda o Clube de Benefícios MeuRedemix, que oferece descontos exclusivos e uma série de novidades. “Com a nova unidade no Salvador Shopping, a RedeMix chega à 20ª loja na Bahia”, afirma João Claudio Andrade, sócio-diretor da rede. “O nosso programa de benefícios completa um ano, consolidado como uma ferramenta que fortalece a relação com o cliente”, completa Lucas Andrade, sócio-diretor da rede.

Fomento aos negócios

Com 14 galerias comerciais em supermercados das bandeiras Atacadão e Sam's Club, o Carrefour Property abriga mais de 60 lojas em suas unidades comerciais. O braço imobiliário do Grupo Carrefour Brasil funciona tanto no desenvolvimento de comércios, como na promoção de uma experiência de compra completa, prática e conveniente aos clientes em um só lugar. Hoje, o Carrefour Property é responsável pela administração de mais de 250 galerias comerciais em 20 estados e em mais de 130 municípios brasileiros. Na Bahia, a empresa atua em municípios como Salvador, Lauro de Freitas e Feira de Santana.