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Donaldson Gomes
Publicado em 27 de novembro de 2025 às 05:00
Freio de arrumação >
As importações brasileiras de veículos eletrificados caíram 19% entre janeiro e setembro deste ano, apontam dados da Logcomex, empresa de tecnologia para o comércio exterior. O recuo foi diretamente influenciado pela queda de 56% no valor das importações de veículos 100% elétricos, que despencaram de US$ 1,4 bilhão, no mesmo intervalo em 2024, para US$ 653,6 milhões em 2025. Por outro lado, o levantamento apontou um avanço de 3% no caso dos híbridos plug-in, que alcançaram US$ 1,8 bilhão e assumiram a liderança do setor, representando 56% de todo o valor da importação de eletrificados. Além dos híbridos plug-in, os veículos híbridos convencionais (HEV, sem recarga externa) também avançaram 3%, movimentando US$ 637,3 milhões. Por outro lado, os híbridos diesel registraram queda de 9%, com US$ 75,8 milhões importados.>
Tarifaço brasileiro >
A retração no valor importado dos veículos totalmente elétricos coincide com a escalada tarifária do governo federal para veículos elétricos e híbridos que entrarem totalmente montados no país. As novas regras também anteciparam o aumento de tarifas para veículos trazidos parcialmente desmontados, o que levou montadoras, em especial as chinesas, a reverem suas estratégias para o país, direcionando seu foco para produção e montagem local. Ainda assim, a Logcomex revela que a China respondeu por 70% do valor importado de eletrificados entre janeiro e setembro. Alemanha e Eslováquia aparecem muito atrás, com 7% e 5%, respectivamente.>
Sabor paçoca>
A Heladeria, novo formato de franquias da Havanna, que desembarcou no Nordeste por Salvador, promete um sabor bem local para as unidades na Bahia. Além dos clássicos Dulce de Leche com lascas de chocolate, pistache com Dulce de Leche e o inovador Mar Del Plata, por aqui será possível pedir sorvetes de paçoca nos espaços, antecipa Adriana Villela, sócia-fundadora da Havanna Brasil. O modelo de franquias inclui de quiosques compactos a lojas completas com espaço para consumo, com investimento inicial de R$ 320 mil e retorno estimado entre 15 e 18 meses, com lucratividade média de 18%. A Havanna desembarcou em 2006 no Brasil, e segue formato de expansão principalmente por meio de franquias. No mundo, 2500 pontos de venda estão espalhados por 12 países, entre eles Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos e Peru. Segundo Adriana, a aposta em Salvador para o novo formato se deu por conta do desempenho positivo das cafeterias e do gosto por sorvetes. A unidade do Salvador Shopping já vendeu aproximadamente 105 mil unidades desde o lançamento, estima. No verão, a expectativa é de triplicar o faturamento registrado nos primeiros meses. Até o final de 2026, a rede deve passar por uma “expansão agressiva”, projeta a empresária. Além de unidades em shoppings da capital, há negociações adiantadas em Feira de Santana, Vitória da Conquista, Porto Seguro, Trancoso, Morro de São Paulo e Praia do Forte.>
Esquenta Black Friday>
A Black Friday está chegando e 57,1% dos consumidores nordestinos dispostos a ir às compras pretendem investir em eletrônicos, como smartphones, TVs e computadores, enquanto 38,2% desejam adquirir roupas e artigos de moda, e 23,2% demonstram interesse em produtos de beleza e cuidado pessoal, segundo pesquisa da Wake com a Opinion Box. Entre os consumidores locais, 25,6% dos homens afirmaram que pretendem realizar compras na data, enquanto 24,3% das mulheres demonstraram a mesma intenção. Nos shoppings Salvador e Salvador Norte, do Grupo JCPM, a aposta vale para o fim de semana inteiro, com descontos de até 50%. A Fecomércio-Ba projeta uma alta de 3% no varejo baiano durante o período.>
Desenvolvimento>
Em 2026, a Bahia deve receber R$ 11 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), o que representará um crescimento de 21% em relação ao volume previsto para este ano. Ao todo, o orçamento do FNE para o ano que vem será de R$ 52,6 bilhões. O uso dos recursos voltados para o desenvolvimento da região foi o tema de uma reunião que reuniu o superintendente da Sudene, Francisco Alexandre com representantes do governo baiano, além da participação remota de integrantes do Ministério da Integração e Desenvolvimento e do Banco do Nordeste. Segundo as projeções orçamentárias, R$ 32,5 bilhões — o equivalente a 62% do FNE — serão destinados, em 2026, a empreendimentos classificados como mini, micro, pequeno e pequeno-médio porte. Do total, R$ 25 bilhões devem atender negócios instalados no Semiárido, área prioritária de atuação da Sudene.>