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Salvador no calendário dos grandes eventos

Festival Virada projeta Salvador para o Brasil e, sobretudo, gera renda e oportunidades para quem vive aqui

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  • Editorial

Publicado em 26 de dezembro de 2025 às 05:30

A cada edição, o Festival Virada Salvador deixa de ser apenas uma grande festa de fim de ano para se firmar como um dos principais motores culturais, turísticos e econômicos da capital baiana. O que começou como uma aposta se consolidou como política pública bem-sucedida: movimenta a cidade, ocupa o espaço urbano, projeta Salvador para o Brasil e, sobretudo, gera renda e oportunidades para quem vive aqui.

Não é pouca coisa. Entre os dias 25 e 31 de dezembro, a Arena O Canto da Cidade deve receber cerca de 1 milhão de pessoas. A cidade, por sua vez, espera 291 mil visitantes - 10% a mais do que no ano passado. A rede hoteleira caminha para a ocupação máxima, os bares e restaurantes se preparam para dias de casa cheia, e o comércio sente os efeitos diretos de uma cidade pulsando. É o turismo funcionando como alavanca de desenvolvimento, com impacto estimado em quase R$ 600 milhões injetados na economia local.

Por trás dos números, há gente. Mais de 5 mil pessoas devem trabalhar direta ou indiretamente durante o período, o que garante renda extra em um momento estratégico do ano. É emprego temporário, é circulação de dinheiro, é oportunidade para ambulantes, prestadores de serviço, técnicos, artistas e trabalhadores da cadeia produtiva do entretenimento. Uma engrenagem que gira e distribui efeitos por toda a cidade.

Neste ano, a Virada ganha ainda mais simbolismo ao ser antecedida por dois grandes eventos que dialogam com públicos distintos e ampliam o alcance do festival. A presença de Frei Gilson, que tem arrastado multidões de fiéis por cidades do interior e grandes centros do país, reforça que Salvador sabe acolher manifestações de fé com organização e respeito. Já o show de Roberto Carlos, um ícone da música nacional, agrega valor simbólico e emocional. O ‘Rei’ atrai gerações diferentes e reafirma o protagonismo cultural da capital baiana.

Nada disso acontece por acaso. Há planejamento, investimento e coordenação da prefeitura, que monta uma megaoperação para garantir segurança, mobilidade, serviços e infraestrutura. São sete dias de evento que movimentam a economia e fortalecem a imagem de Salvador como cidade preparada para receber grandes públicos.

A Virada Salvador mostra que festa também é política pública quando gera inclusão, movimenta a economia e projeta a cidade. Mais do que celebrar a chegada de um novo ano, o festival celebra uma Salvador viva, diversa e capaz de transformar cultura em desenvolvimento. E isso, ano após ano, é um sucesso que merece ser reconhecido.