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Herbem Gramacho: do Mineirão ao vexame tricolor

  • D
  • Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 05:27

 - Atualizado há 3 anos

Faltam quatro meses e quatro estádios ficarem prontos para a Copa das Confederações no Brasil. Depois do Castelão, ontem foi a vez do Mineirão receber seu primeiro jogo após a reforma. E esse teste inaugural, realizado com o clássico Cruzeiro x Atlético, deixou lições para a Fonte Nova, prevista para ser entregue à Fifa no final deste mês e inaugurada no final de março.A principal lição é óbvia, mas sempre válida: sem a devida organização, não se faz um grande evento sem falhas.  Visto por 52.989 torcedores, o clássico mineiro teve uma impressionante arrecadação de R$ 3.677.635,00. Isso significa que o preço médio do ingresso foi de R$ 69,40, caro para o padrão de vida brasileiro e para o nosso esporte das massas. A diretoria do Cruzeiro, mandante da partida, está com um sorriso de orelha a orelha, tanto pela grana como pela vitória por 2x1. Mas quem garantiu essa renda fenomenal foi maltratado.Sem divisão de espaço nas arquibancadas, teve torcedor que comprou ingresso para o setor melhor do estádio e sentou no pior – e vice-versa. O sócio-torcedor do Cruzeiro que paga mensalidade de R$ 200, a modalidade mais cara, teve o mesmo tratamento do que paga R$ 150 por mês, R$ 100 ou R$ 27,50. Um desrespeito ao consumidor, já que o torcedor é um cliente.O Mineirão foi inaugurado com bares fechados, outro absurdo que ganharia mais algumas linhas se não fosse a derrota humilhante do Bahia para o ABC ontem: 3x0, um pra cada letra, jogando em Pituaçu. Titi pede paciência, pois o time tem apenas um mês de trabalho. Mas essa justificativa não cabe porque todos os titulares do ano passado, à exceção de Gabriel, foram mantidos.Aliás, essa análise do capitão não caberia nem que os 11 titulares tivessem chegado ao Bahia ontem na hora de vestir a camisa e entrar em campo. Nada contra nem subestimando o ABC, mas o Bahia não tem o direito de tomar 3x0 em casa do time potiguar. Foi a segunda derrota seguida em Pituaçu, e nas duas o time jogou mal.A derrota tem lado positivo: o de mostrar que o miolo de zaga carece de um zagueiro que chegue pra ser titular, que a lateral esquerda é insossa, que falta camisa 10 (há dois anos) e que Souza precisa voltar a jogar bem. Tudo isso eu, você, a diretoria do Bahia e até a torcida do Flamengo sabíamos, mas talvez o baque faça a diretoria e os jogadores tomarem providências.CPI Segundo suplente na eleição de 2010, Marcelo Guimarães Filho voltou à Câmara dos Deputados no sábado graças à licença de João Carlos Bacelar. Aproveitando o ar de Brasília, convém uma CPI para investigar o que ocorre nas divisões de base do Bahia. Se o delegado André Garcia, conselheiro do clube e dono da empresa Calcio, que agencia a carreira de alguns jovens jogadores no Fazendão, afirma que a empresa recebeu 20% dos direitos econômicos de Maranhão por ter financiado uma viagem da base tricolor à Itália, e o presidente do Bahia diz que o clube nunca confirmou essa versão, então continua o mistério: como os 20% de Maranhão (e de outros jogadores) foram parar nas mãos Calcio?BobôPublicado no portal Terra, o assunto deu tanto o que falar que gerou notas oficiais desaforadas por parte da Antonius, concorrente da Calcio no segmento, e do Bahia. E o tiro da diretoria tricolor respingou em Bobô, citado mais uma vez como sócio de Sandro e Gessé na empresa Chácara Celeste, que agencia a carreira de Vander e Mansur, por exemplo.  Chefe da Sudesb, Bobô foi campeão com Sandro no time de 1988 e o colocou como técnico do infantil do Bahia quando era coordenador da base tricolor na década passada. Ótima porta de entrada.