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Jairo Costa Júnior: nuvem de maria-fumaça

  • D
  • Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 08:14

 - Atualizado há 3 anos

É com um sorriso discreto que os técnicos da prefeitura de Salvador e do governo do estado vão a gabinetes superiores discutir qual o modelo ideal para o transporte público da capital baiana. Avessos a holofotes e envolvidos há meses em estudos, acham graça quando convocados a opinar se o sistema de veículos leves sobre trilhos (VLT) não seria a melhor opção. É que o formato apresentado até agora é o mesmo que roda no Sertão do Cariri, no Ceará, mais barato e movido a diesel, uma espécie de trem sobre rodas. Pior: com alto índice de poluição. “Um VLT de verdade é mais caro do que o metrô e, portanto, inviável para a nossa realidade atual”, garante um dos consultores governamentais. Para ele, falta conhecimento e sobram desinformação, jogo de cena e lobby. Mas, o especialista também não se sente confortável para disparar loas ao sistema conhecido como Bus Rapid Transit (BRT). A não ser quando a equação tempo versus preço é posta na mesa.

Acredite se quiserPor falar em transporte público de massa em Salvador, gente graúda do Palácio Thomé de Souza garante que o metrô vai deixar de ser piada em breve, daquelas que o classificam no mesmo rol dos duendes, fadas madrinhas e coelhinhos da Páscoa. Asseguram que, até o final deste ano, ele vai começar a rodar. Em fase de testes, mas já é alguma coisa. Isso se não encontrar um Saci Pererê e se perder no caminho.

Tucano neoambientalistaNunca perde sentido o aforismo que iguala política e nuvem. Ambas mudam de acordo com os ventos. Prova disso veio no meio da semana, quando o corte de árvores seculares para um projeto imobiliário em suposta área pública, denunciado pelos moradores do Canela, virou notícia em blogs e twitters. De imediato, despertou o interesse de alguém que nunca esteve vinculado à preservação do meio ambiente. Pelo contrário, sempre se colocou no front dos desenvolvimentistas. Quem? O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB). O tucano disse que vai entrar de bico no assunto.

Sinuca embicada Os estrategistas dos partidos envolvidos na disputa entre governo e oposição em 2012 já têm exata noção de que não bastam apenas boas táticas para obter êxito nas urnas. E, como em batalhas anteriores, sabem que a mais arriscada trincheira está fora do eixo Salvador-Região Metropolitana. Enquanto os caciques da oposição iniciam uma cruzada para formar nomes capazes de brigar com a força da máquina petista, os líderes da base aliada ao governo Jaques Wagner lutam para não entrar em autodigestão. O exemplo mais bem acabado desse fenômeno, que dinamitou ambições em 2010, é Itabuna. Lá, PCdoB, PT e PSB não se entendem. Ao mesmo tempo em que o prefeito da cidade sul-baiana, o democrata Capitão Azevedo, nunca demonstrou a menor fidelidade ao partido.

Pílulas * O prefeito João Henrique já encomendou a assessores da área cultural uma agenda para atrair mais turistas na baixa estação. A ideia é fazer parceria com a iniciativa privada e explorar um roteiro artístico e cultural para quem visita Salvador e nem sempre busca o circuito axé.

 * O prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta (DEM), não para de catar e reverberar dados que comparam seu governo ao do antecessor, José Ronaldo, até então companheiro de partido. Pela disposição em que fala do assunto, teme o cara a cara com o principal responsável por sua eleição em 2008 na sucessão municipal.