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Não estamos sós: a corrida espacial para encontrar vida em outros planetas

Cientistas têm certeza de que existe vida fora da Terra, mas ainda não sabem de que tipo ela é, nem quando ela será descoberta

  • Foto do(a) author(a) Flavio Oliveira
  • Flavio Oliveira

Publicado em 14 de outubro de 2023 às 16:00

Novas tecnologias mudaram as perspectivas da astronomia Crédito: Divulgação

Para muitos astrônomos, a pergunta mudou, e não se trata mais de se existe vida em outros planetas, mas de quando vamos encontrar vida em outro planeta, e que tipo de vida será essa. Essa nova perspectiva tem provocado, inclusive, uma nova corrida espacial entre diversos países para ter exibir o troféu da maior descoberta científica de todos os tempos.

Graças às novas tecnologias aplicadas a telescópios e radares, entre outras invenções, as notícias que dão conta do fim de nossa solidão cósmica não param. O Telescópio Espacial James Webb da Nasa (JWST, na sigla em inglês) detectou recentemente sinais de vida em um planeta fora do nosso Sistema Solar. O equipamento investiga outros alvos, principalmente em uma zona conhecida pelos cientistas como "Cachinhos Dourados", em que os planetas ficam a distância "certa" de sua estrela de modo que a temperatura não seja tão alta nem muito fria, mas perfeita para a existência de água líquida, elemento essencial para sustentar a vida.

A primeira indicação desse tipo de descoberta surgiu no início de outubro. O possível sinal de um gás que na Terra é produzido por organismos marinhos simples foi detectado na atmosfera de um planeta chamado K2-18b, que está a 120 anos-luz de distância da Terra. Nikku Madhusudhan, professor do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, lidera o estudo e diz que se a descoberta for confirmada, "isso mudaria radicalmente nossa maneira de pensar na busca por vida". "Se encontrarmos sinais de vida no primeiro planeta que estudarmos, isso levantará a possibilidade de que a vida seja comum no Universo." Se sua equipe não encontrar sinais de vida em K2-18b, eles têm em suas listas pelo menos mais 10 planetas na zona para estudar.

Ele prevê que dentro de cinco anos haverá "uma transformação significativa" em nossa compreensão da vida no Universo. O projeto de Madhusudhan é apenas um dos muitos que estão em andamento ou planejados para os próximos anos em busca de sinais de vida no Universo. Muitos procuram vida nos planetas e satélites do nosso Sistema Solar, e outros tantos olham para ainda mais longe, no espaço profundo.

Os estudos atuais, no entanto, indicam que a maior possibilidade de vida fora da Terra está no nosso próprio Sistema Solar. Mais especificamente em Europa, uma das luas geladas de Júpiter. Ali, foi identificado um oceano abaixo da sua superfície, de onde nuvens de vapor de água são expelidas para o espaço. As missões Clipper da Nasa e Júpiter Icy Moons Explorer (Juice) da Agência Espacial Europeia (ESA) chegarão lá no início de 2030. A Nasa também está enviando uma espaçonave - chamada Dragonfly - para pousar em uma das luas de Saturno, a Titã, que tem lagos e nuvens feitas de produtos químicos ricos em carbono, que conferem ao planeta uma atmosfera alaranjada e misteriosa. Junto com a água, esses produtos químicos são considerados ingredientes necessários para a vida.

Ainda mais perto da gente, Marte e a nossa lua estão sendo explorados, não na expectativa de encontrar vida, mas de entender o funcionamento do universo, a capacidade de outros planetas abrigarem seres vivos, de encontrar novos minerais para uso da humanidade ou ainda para servirem de futuras instalações militares. Uma sonda indiana localizou água congelada no nosso satélite natural. Uma outra, chinesa, pousou no inexplorado lado oculto da lua.

Diante das novas descobertas possibilitadas pelo James Webb, mas também ciente das limitações do telescópio, a Nasa está criando o Observatório de Mundos Habitáveis (HWO, na sigla em inglês), programado para funcionar na década de 2030. A mesma Nasa anunciou em setembro a criação de uma divisão para estudar os “fenômenos aéreos não identificados", uma nova designação para discos voadores.

Bom saber que diante desse cenário, os cientistas se fazem outra pergunta: que tipo de vida será encontrada? O que gera o medo de contato com aliens mais inteligentes e poderosos. Mas, até aqui, nossos cientistas consideram essa hipótese pouco provável, embora a busca por sinais de rádio de mundos alienígenas aconteça há décadas, e certos símbolos da humanidade estejam sendo espalhado pelas galáxias. Entre eles o samba, ritmo genuinamente brasileiro. Em 1997, o robô Soujorner, que fazia explorações em Marte, tocou em alto e bom som a canção Coisinha do Pai, gravada por Beth Carvalho. Ainda não se tem notícias de marcianos ou aliens dançando, mas esse dia chegará.

Soneca depois do almoço não é preguiça, é cuidado com a própria saúde

Cochilo regular depois do almoço diminui risco de demência Crédito: shutterstock

Dormir ou cochilar após o almoço pode diminuir o risco de demência e de doenças cardiovasculares. Pesquisadores identificaram uma relação de causa e efeito moderada entre a sesta - hábito de dormir depois do almoço - e uma desaceleração do processo de encolhimento cerebral típico do envelhecimento. Um estudo publicado na revista Sleep Health - tema de reportagem da agência alemã Deutsche Welle - constatou que um cochilo regular é bom para o cérebro no longo prazo, pois um volume total maior do órgão reduz o risco de demência e outras doenças. A questão agora é saber a quantidade ideal desse sono.

Ainda não há conclusão sobre melhora das capacidades mentais provocadas pelos cochilos. Especialistas de Michigan, EUA, por exemplo, não detectaram nenhum benefício para as aptidões cognitivas. No Uruguai, os cientistas tampouco encontraram indicações de melhora do tempo de reação ou de processamento visual advindos com o hábito de dormir de tarde.

Já uma pesquisa chinesa concluiu que um cochilo ao meio-dia melhora as capacidades cognitivas dos idosos. Embora sejam malvistas em muitos países ocidentais, as sestas são muito comuns na China, no Japão e na Espanha.

Porém, outro estudo chinês, baseado em dados coletados no Reino Unido, indicou que cochilos frequentes ou regulares estariam associados a um risco 12% maior de desenvolver pressão alta e 24% maior de derrame.

para os pesquisadores, apenas cochilos ocasionais - uma ou duas vezes por semana - são bons para a saúde do coração. "Uma sesta ocasional, e não diária, reduz significativamente os riscos cardiovasculares", diz Hans-Joachim Trappe, diretor da Clínica II da Universidade do Ruhr, em Bochum, Alemanha. O tempo ideal seria entre 20 e 30 minutos, o suficiente para evitar que o cochilo se torne sono profundo, fazendo com que o dorminhoco se sinta mais cansado do que antes da sesta.

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