Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

O caso perdido de Jerônimo, a mágoa de Trindade e a rota de colisão entre PT e Janja

Confira a coluna

  • C
  • Coluna Pombo Correio

Publicado em 6 de outubro de 2023 às 05:00

Baiano Bruno Dantas está sem apoio de Wagner nem de Rui para vaga no STF
Baiano Bruno Dantas está sem apoio de Wagner nem de Rui para vaga no STF Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Dilmo

Falar sempre foi uma das principais dificuldades do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Ainda candidato, ele esteve em São Paulo várias vezes para fazer media training com uma das maiores especialistas do Brasil. Mesmo com todo treinamento, não deu muito certo. Cada nova entrevista dele virava meme. Ao ponto de ser comparado com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), também famosa nos escorregões verbais.

Caso perdido

Agora, com quase um ano de mandato, Jerônimo continua escorregando nos discursos e entrevistas. Durante a crise da segurança pública, este problema ficou ainda mais visível. Para piorar, a professora de media training resolveu jogar a toalha. Educadamente sugeriu que o “governador aluno” não voltasse mais às aulas. Não estava mesmo dando muito resultado.

Mágoa

O presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder), José Trindade (PSB), tem dito internamente que não vai fazer por Geraldo Jr. em 2024 o que fez por Jerônimo no ano passado. Segundo contaram interlocutores à coluna, Trindade, que vinha se colocando como pré-candidato a prefeito e acabou saindo da corrida, tem demonstrado uma “mágoa muito grande” e já avisou que não pretende se mexer na disputa na capital baiana. No ano passado, o presidente da Conder foi responsável pelas relações institucionais entre empresários e a campanha de Jerônimo.

Fora da chapa

O PT já começou a desenhar a chapa para 2026. O cenário considerado ideal conta com uma chapa quase puro sangue, com o governador Jerônimo Rodrigues e Jaques Wagner e Rui Costa para o Senado, além do deputado federal Otto Alencar Filho (PSD) como vice. Esse desenho é o que está por trás da estratégia de apoiar o vice-governador Geraldo Jr. (MDB) para prefeito de Salvador no ano que vem. Interlocutores dizem que, neste cenário, Geraldo teria que se comprometer a abrir mão da vice-governadoria caso não vença a disputa na capital.

Wagner x Rui

A disputa por uma vaga no Senado é mais um motivo de tensão na já desgastada relação entre Rui e Wagner, os dois principais caciques petistas no estado. Tirar o MDB da vice é o primeiro passo para viabilizar uma chapa puro sangue. Resta saber se o senador Angelo Coronel também abriria mão de disputar uma vaga no Senado.

Sem unanimidade

Embora seja considerado favorito da base petista para disputar a Prefeitura de Salvador, Geraldo Jr. está longe de ser unanimidade na federação PT-PCdoB-PV. Segundo apuração da coluna, integrantes do bloco seguem defendendo com unhas e dentes um nome do grupo por dois motivos: falta de confiança no vice-governador e eleição para vereadores.

Vice em abril

Aumentam as especulações quanto à definição do candidato a vice na chapa do prefeito Bruno Reis. Diversos nomes apareceram na última semana. Bruno e o ex-prefeito ACM Neto, no entanto, preferem manter o silêncio e dizem aos aliados que só vão tratar do assunto a partir de abril do ano que vem.

Janja x PT

A disputa pela próxima vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) está colocando em rota de colisão o PT e a primeira-dama Janja. De um lado, o partido defende o nome do advogado-geral da União, Jorge Messias, que já foi assessor de Jaques Wagner no Senado, enquanto, do outro, Janja quer o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

Baiano preterido

Nessa disputa, assim como em outras para vagas no Judiciário, mais um baiano está ficando de fora: o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. Nem Wagner e nem Rui estão dispostos a apadrinhar o “conterrâneo”.

Queda de braço

PSD e PT brigam na Bahia pelo comando da Assembleia Legislativa. As duas legendas travam uma queda de braço pela sucessão de Adolfo Menezes no Legislativo. Já em Brasília, o PSD tenta atrair o apoio dos petistas para o deputado federal Antonio Brito na disputa pela presidência da Câmara. Resta saber quem vai levar a melhor, se Brito ou Adolfo.

Respiradores mal-assombrados

Passados mais de dois anos, a compra malsucedida de respiradores durante a pandemia ainda assombra o governo do PT na Bahia. O pavor mais recente veio com a descoberta de que, além do prejuízo direto com os equipamentos que nunca chegaram, a gestão Rui Costa gastou, até 2021, cerca de R$ 3 milhões em honorários com escritório de advocacia nos Estados Unidos, contratado justamente para reparar o calote. Detalhe: mesmo diante de todo o escândalo, o caso segue sem solução.

Galanteador de araque

Um experiente deputado baiano passou a distribuir galanteios a mulheres pelos corredores da Assembleia Legislativa. Entediado com a sessão, o deputado resolveu circular pela Casa soltando gracejos para as moças, com idade para serem filhas dele. Uma desavisada acabou dando número do celular. Minutos depois, ele encheu o zap dela de galanteios. Sem correspondência na abordagem presencial nem na virtual, o dito cujo deu meia volta e foi zanzar em outra direção. Como dizem pelo interior: aquieta o facho, deputado!