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Adesão crescente de prefeitos a Neto revela semelhanças com eleição de 2006

Por Jairo Costa Júnior

  • Foto do(a) author(a) Jairo Costa Jr.
  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 5 de setembro de 2022 às 05:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Com base no crescimento gradual no número de prefeito que aderiram formalmente à candidatura do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) a governador do estado, cardeais da oposição ao Palácio de Ondina enxergam semelhanças entre a sucessão deste ano e a de 2006, no que diz respeito à movimentação de forças políticas do interior. Há 16 anos, o governador da Bahia à época, Paulo Souto, mantinha, ao menos de forma oficial, o apoio da grande maioria dos 417 prefeitos baianos no início da corrida eleitoral, mas foi perdendo espaço para o ex-ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Jaques Wagner (PT), que venceu o duelo de surpresa no primeiro turno.

Margem em queda Embora o candidato do governador Rui Costa (PT), Jerônimo Rodrigues, ainda possua um número maior de prefeitos, natural para quem tem a máquina do estado, a diferença vem caindo gradativamente. Ao mesmo tempo, Neto avança cada vez mais em redutos antes dominados pelos petistas, incluindo alianças que serão divulgadas em breve.

Porteira fechada Outra similaridade com a sucessão de 2006 é a conquista simultânea de apoio de praticamente todos os grupos políticos em uma cidade só. Na sucessão vencida por Wagner, ele já tinha aliados na oposição à prefeitura. Ao logo da campanha, acabou aglutinando também o grupo da situação em alguns municípios. Com Neto, ocorre fenômeno idêntico. É o caso de Maracás, no Sudoeste baiano, onde o prefeito, Soya Novaes (PDT), rompeu anteontem com a base governista e aderiu oficialmente ao palanque da União Brasil, que havia atraído antes as demais correntes políticas locais.

A xerife e a cobra Reconhecida por eleitores da capital quando almoçava ontem em Stella Maris, a delegada Katia Alves, ex-chefe da SSP e candidata a deputada federal pela União Brasil, protagonizou um episódio curioso ao conversar com as pessoas e distribuir adesivos de campanha. Ao vê-la, o garçom do restaurante perguntou se Katia lembrava dele. Diante da negativa, contou: "A senhora me prendeu porque pus uma cobra dentro da garrafa e soltei no ônibus. Fiquei preso oito dias". A delegada riu e perguntou se ainda assim ganharia seu voto. "Pode ter certeza", disparou o garçom, para espanto geral.

Avanço no mapa Ex-secretário estadual de Saúde, o médico Fábio Vilas-Boas (MDB) aposta alto na corrida por uma vaga na Câmara dos Deputados. Até o momento, inaugurou dez comitês. Salvador, Vitória da Conquista, Lauro de Freitas, Ilhéus, Seabra, Uruçuca, Planalto, Itororó e Manoel Vitorino, onde montou dois. Nesta semana, abre mais cinco: Feira de Santana, Jequié, Teixeira de Freitas, Irecê e Caravelas.

Tropa do adeus  Ao todo, 83 candidatos a deputado federal e estadual já estão definitivamente fora do jogo na Bahia. Destes, 59 tiveram o registro cassado em definitivo pela Justiça Eleitoral por irregularidades na documentação ou enquadramento na Lei da Ficha Limpa. Outros 24 deixaram o páreo por renúncia. Lamentável o episódio entre integrantes de torcidas organizadas em Salvador. A rivalidade tem que ser restrita ao gramado e às brincadeiras saudáveis. Violência é inaceitável Lidice da Mata, deputada federal do PSB, ao comentar o confronto de ontem entre torcedores do Bahia e do Vitória em São Caetano