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Por Jairo Costa Júnior
Jairo Costa Jr.
Publicado em 18 de dezembro de 2023 às 05:00
Atual secretário especial do Programa de Parcerias e Investimentos no Ministério da Casa Civil (Seppi) e ex-secretário estadual de Infraestrutura (Seinfra), Marcus Cavalcanti vem sendo ventilado nos corredores do Congresso Nacional como um dos principais cotados para assumir o comando da Petrobras na reforma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende fazer no alto escalão do Planalto ainda em janeiro. Segundo apurou a Satélite, a indicação foi operada pessoalmente pelo chefe da Casa Civil da Presidência, Rui Costa, responsável pela nomeação de Cavalcanti para o comando da Seppi, fundamental na modelagem das parcerias previstas pelo PAC 3.
Pano de fundo
A entrada de Cavalcanti na fila de eventuais substitutos do ex-senador Jean Paul Prates na Petrobras ocorre em meio às especulações que apontam o próprio Rui como opção para a estatal. Mas aliados do ministro garantem que o baiano José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da empresa, trabalha para emplacar alguém da sua cota.
Guinada à direita
Caso o ex-chefe do Ministério Público da Bahia Wellington César Lima e Silva seja mesmo confirmado no lugar de Flávio Dino para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, servidores graduados da pasta afirmam que cairá no colo dele uma polêmica engatilhada ainda por Dino. No caso, a assinatura de uma portaria elaborada para devolver parte da flexibilidade no porte de armas que vigorou no governo Jair Bolsonaro (PL). De acordo com as fontes consultadas pela coluna, chegou-se à conclusão de que o problema para o grande número de assassinatos no país não está na concessão de Certificados de Registro para colecionadores de armas, atiradores desportivos e caçadores (CACs).
Recordar é viver
O avanço de Lima e Silva na corrida pela vaga de Dino foi antecipada na edição do último dia 1º, poucos após Lula fechar o veredito sobre a ida do ministro para o lugar de Rose Weber no Supremo. O ex-chefe do MP estadual já ficou à frente da pasta no segundo governo Dilma Rousseff, em março de 2016, mas por apenas 11 dias. À época, teve que decidir se permanecia na Esplanada e ou continuaria no cargo de procurador de Justiça. Escolheu a segunda alternativa.
Toma lá...
Para fechar o acordo que oficializou a candidatura do vice-governador Geraldo Júnior a prefeito de Salvador na chapa apoiada pelo Palácio de Ondina, noticiada ontem pela Satélite no portal do CORREIO, os cardeais do MDB tiveram que abdicar dos planos eleitorais em duas das dez maiores cidades do interior baiano e deixar o caminho livre para o PT: Vitória da Conquista e Camaçari.
...Dá cá!
Em Conquista, os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima aceitaram abrir mão da candidatura da competitiva vereadora Lúcia Rocha (MDB), em favor do deputado petista Waldenor Cardoso. Já em Camaçari os emedebistas rifaram o radialista Oswaldinho Marcolino para aderir ao palanque do ex-prefeito Luiz Caetano (PT), secretário estadual de Relações Institucionais