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Lista de processos direcionados levou à prisão de juiz por fraude milionária na Bahia

Por Jairo Costa Júnior

  • Foto do(a) author(a) Jairo Costa Jr.
  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 7 de junho de 2022 às 18:50

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

As provas de que processos forjados de alto valor eram direcionados para a vara controlada por integrantes do esquema desarticulado pela Operação Inventário foram determinantes para prisão do juiz aposentado Rosalino dos Santos Almeida, que atuou por décadas na Comarca de Paulo Afonso. 

O magistrado foi um dos oito alvos da terceira fase da Inventário, deflagrada nesta terça-feira (7) pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP) contra uma organização criminosa acusada de cometer fraudes milionárias em ações judiciais. Segundo apurou a coluna, as investigações coordenadas pelo MP descobriram que o sistema de distribuição processual do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ) foi manipulado para favorecer o esquema. As ações baseadas em inventários forjados em benefício de falsos herdeiros tinham Rosalino Almeida como único destinatário. A ele, cabia o papel de expedir alvarás para liberar grandes somas retidas em contas bancárias. Em seguida, os valores eram divididos entre o juiz e demais membros da organização, através de mecanismos de lavagem de dinheiro. 

Especialmente, transferências e compras de bens de luxo e imóveis, inclusive nos Estados Unidos, realizadas por operadores financeiros do esquema em nome de “laranjas”. Além do magistrado, servidores da Justiça, funcionários de cartórios e advogados também participavam diretamente das fraudes investigadas pelo MP na nova etapa da Inventário, batizada de Operação Turandot.