Satélite: Maioria dos artistas contratados pro São João na Bahia ainda não foi paga

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • Foto do(a) author(a) Jairo Costa Jr.
  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 08:38

- Atualizado há um ano

Forrozeiros na seca

Quase quatro meses depois do período do São João, a maior parte de um grupo de 39 artistas contratados para se apresentar nas festas juninas da capital e interior ainda não viu a cor dos cachês que deveriam ser pagos pela Bahiatursa.

“Eu e muitos outros ligamos com frequência para saber quando vamos receber, mas nunca nos dizem nada de concreto. Apenas que há problemas burocráticos com a Procuradoria-Geral do Estado. Data que é bom, nenhuma”, disse um conhecido cantor e compositor baiano, que pede para não ser identificado, segundo ele, por temor de “entrar na geladeira” do órgão.

Traduzindo, ser excluído da lista de contratados para eventos de grande porte, como o Carnaval. O atraso nos repasses – cujos valores vão de R$ 15 mil, para nomes menos conhecidos, a cerca de R$ 100 mil, no caso de atrações com maior público – foi confirmado à Satélite por outros três forrozeiros da Bahia.

Todos eles também pedem para não ter a identidade revelada, mas alegam que precisam pagar músicos, débitos com custos de produção e equipe técnica.Fala governoEm nota enviada à coluna, a Secretaria de Comunicação Social do Governo (Secom) evita falar em atraso, embora quem não recebeu a verba garanta que os cachês de São João eram geralmente pagos até 45 dias após a apresentação. O órgão diz apenas que a “Bahiatursa iniciou no final de setembro o pagamento dos 39 artistas que participaram do chamamento por meio de edital publicado no Diário Oficial” e que “todos serão pagos o mais breve possível”. 

Xote do silêncioA Secom, contudo, não informa quantos artistas já receberam desde o fim do mês passado os cachês devidos pela Bahiatursa, bem como o motivo da demora e a data exata para regularização dos débitos. Também ficaram sem resposta as indagações sobre por que atrações nacionais que se apresentaram este ano no São João do Pelô, como os cantores Elba e Zé Ramalho, foram pagos, enquanto dezenas de cantores e bandas da Bahia que tocaram no mesmo palco não. 

Pelas beiradasO prefeito ACM Neto (DEM) evitou politizar a recomendação do TCU para que o Congresso rejeite as contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff (PT), o que abre espaço para um eventual pedido de impeachment, mas não segurou as críticas ao governo.

“Foi uma decisão muito forte, não só pelo caráter inédito, mas porque foi tomada por unanimidade. Revela o grande desequilíbrio fiscal do governo, o que contribuiu sobremaneira para essa crise econômica que estamos vivendo hoje e que penaliza milhares de trabalhadores brasileiros”, disse o democrata ontem, na cerimônia para início das obras do programa Morar Melhor, em Nova Constituinte. “Agora, as consequências disso cabem ao Congresso. Eu, como prefeito, prefiro não opinar”, afirmou. Ladeira abaixoO setor de hotelaria em Salvador manteve em setembro a trajetória de queda vertiginosa verificada em quase todos os meses de 2015. Segundo levantamento feito entre os 28 principais hotéis da cidade, este é o pior setembro dos últimos 14 anos, quando começa a série histórica da pesquisa.

A média de ocupação para mês passado ficou em 51,11%, aproximadamente oito pontos percentuais a menos que o mesmo período do ano passado. Para efeito de comparação, esse índice chegou a 80% em 2001 e 70% em 2003, dois anos da era de ouro do turismo baiano. A decisão do TCU foi um verdadeiro desserviço à democraciaAlice Portugal (PCdoB), deputada federal, Ao criticar o julgamento das contas da presidente Dilma