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Hugo Brito
Publicado em 5 de novembro de 2020 às 23:38
- Atualizado há 2 anos
O investimento destina-se às empresas que já se encontram no chamado ponto de tração, ou seja, quando possuem produto desenvolvido e com alguns clientes já utilizando ou consumindo-o. O dinheiro vem de uma parceria entre a aceleradora Overdrives e a NE Capital, pertencente à holding JCPM, que atua em shoppings como o Salvador além dos mercados Imobiliário e de Comunicação.>
As startups escolhidas passarão 6 meses em ritmo intenso de aceleração com acesso a uma rede de mentores, investidores e especialistas do mercado. As inscrições vão até 23 de novembro clicando no site. A aceleradora prevê mais quatro programas de aceleração para o ano que vem.>
Anzol digital>
“Por que alguns produtos digitais capturam totalmente a atenção do usuário, enquanto outros fracassam?” e “O que nos faz interagir com certos produtos digitais por puro hábito?” Essas e outras perguntas são discutidas em Hooked (Engajado), novo livro de Nir Eyal, escritor e consultor de empresas de tecnologia do Vale do Silício.>
Na obra Nir explica que diversos produtos usam os chamados "Ciclos de Gancho", que são técnicas específicas de engajamento que fazem com que usuários/consumidores vão e voltem a um produto ou serviço sem a necessidade de publicidade agressiva ou de mensagens repetidas.>
O livro Hooked também busca trabalhar questões como a ética e a moral com relação ao uso das poderosas ferramentas de influência e persuasão, mostrando que existe uma linha tênue entre um hábito e um vício, entre algo que pode ajudar e algo que pode prejudicar a rotina de alguém.>
Tecnologia contra o tráfico de animais>
Desenvolvedores, designers, empreendedores, estudantes universitários, ambientalistas, zoológicos, acadêmicos e ONGs são o público-alvo da segunda edição de um Hackatoon diferente, o ZooHackaton, que acontece de 06 a 08 de novembro com foco em desenvolvimento de projetos de softwares ou hardwares, design e negócios com o objetivo de identificar soluções criativas e inovadoras, para acabar com o tráfico de animais.>
O evento é organizado pelo Instituto We Are All Smart (WAAS), JUPTER, Founder Institute Brasil e a Missão Diplomática dos EUA no Brasil. Os vencedores locais, que receberão prêmios, sairão após a apresentar seus projetos para um grupo de juízes. Os vencedores regionais vão competir pelo prêmio global, que acontece entre os dias 13 e 15 de novembro.>
Além do Brasil, único país da América do Sul a participar, o ZooHackatoon acontece simultaneamente em diversas regiões do mundo, incluindo países da Europa, Oriente Médio, África e nordeste da Ásia. >
IEEE discute o mundo pós pandemia>
O encontro promovido pelo Instituto de Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) foi na última quinta-feira e reuniu quatro cientistas com jornalistas de todo o país. Nas palestras dos professores Carmelo Bastos Filho, Cristiane Agra Pimentel, Vicente Lucena Júnior e Guilherme Barreto, que abriram o encontro, ficou claro o efeito de aceleração trazido pela Pandemia do novo Corona Vírus nas áreas de robótica, inteligência artificial, telemedicina e indústria, essa última com o nome dado ao momento de evolução em que se encontra - “indústria 4.0” - onde a Inteligência Artificial (I.A.) embarca de vez nos processos produtivos que ficam cada vez mais ágeis fato que, aliado às evoluções na robótica, reduzem e algumas vezes até eliminam a necessidade da presença de humanos em processos arriscados e insalubres.>
Essa aceleração na substituição da mão de obra em detrimento do uso de novas tecnologias, trazida pela pandemia, foi um dos pontos mais discutidos e todos os cientistas concordaram que o impacto nas relações de trabalho é irreversível, mas não significa o fim da presença de pessoas e sim a necessidade de uma reinvenção cada vez mais rápida dos profissionais. As evoluções na área de Telemedicina também forem destacadas no evento que mostrou que o uso de I.A. começa a trazer de forma acelerada vantagens para diagnósticos e processos. No final da discussão a pergunta que ficou no ar foi se esse tipo de evolução chegará a todos ou se, mais uma vez, a evolução tecnológica será usada como estratégia de poder dos países mais ricos.>