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Hugo Brito
Publicado em 27 de agosto de 2020 às 06:00
- Atualizado há um ano
Já é ponto pacífico que a informação é um dos maiores ativos que uma empresa pode ter, mas também já ficou claro que dados sem o correto tratamento e tradução são apenas dados e, por isso mesmo, não adianta criar fluxos com enxurradas de informações que não gerarão resultado. Um exemplo de que uma coleta mais enxuta e focada pode ajudar em decisões cruciais com base em processos aparentemente simples é o sistema Ledax.io, da empresa Ledax, que, através do monitoramento do consumo de eletricidade permite ações para barrar o desperdício com informações como alarmes que indicam funcionamento fora de especificações, ou mesmo o mau uso dos equipamentos. Desdobramentos dos dados coletados podem também fazer com que o sistema interaja com módulos como os de controle de ar-condicionado e de iluminação e os desligue automaticamente ao detectar que foram esquecidos ligados, por exemplo.
Economia na hora de consertar
Cruciais nas plantas industriais, os fluxos de operação e manutenção também podem ser melhorados com o uso de sistemas ligados à inteligência artificial, que são capazes de análises precisas e que melhoram a cada dia com o chamado Machine Learning (Aprendizado da Máquina) chegando a impedir falhas de equipamentos através da abertura da possibilidade de manutenções cada vez mais antecipadas e programadas. “O ledax.io é instalado sob medida para cada tipo de negócio, os equipamentos de medição são instalados e sensores enviam dados captados para nuvem. Estes dados são tratados com inteligência artificial e fornecem informações e análises de consumo, desempenho ou possíveis falhas nos equipamentos. Além disto ele pode também efetuar remotamente o controle de sistemas”, é o que explica Rodrigo Travi, CEO da Ledax que finaliza dizendo que o objetivo principal do sistema é possibilitar o uso inteligente da energia para gerar economia financeira e melhorar o uso dos recursos naturais.
Tecnologia do espaço para combater o Corona Vírus
O engenheiro Héctor Azpúrua e o professor Carmelo Bastos Filho, ambos do IEEE - Instituto de Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) – fizeram um estudo onde listam tecnologias em uso nos programas aeroespaciais que podem ajudar na luta contra a covid-19. A primeira delas seria a aplicação dos algoritmos utilizados para analisar a composição de saliva e da urina dos astronauta, método que já possibilita a identificação precisa de algumas doenças. Segundo os dois engenheiros, pesquisas já estão em andamento buscando adaptar essa técnica, através do uso de inteligência artificial (IA), para identificar padrões associados à doença causada pelo coronavírus.
Outro estudo já em andamento é o que planeja usar robôs para auxiliar na detecção da presença do vírus em exames laboratoriais, o que permitiria realizar rapidamente a análise de dezenas de amostras. Os robôs também serviriam para aplicações de prevenção atuando no sentido de manter as superfícies limpas e livres de patógenos. Uma outra tecnologia usada no espaço que em breve pode estar a nosso serviço e contra outros vírus além do Sars-CoV-2 é a de filtragem do ar, que tem grande eficácia no combate a microrganismos.
No desenvolvimento de vacinas, a tecnologia espacial presente na chamada bio-informática também, em breve, permitirá a análise de proteínas ou áreas específicas dos vírus. Os engenheiros complementam que é também com a evoluída tecnologia de IA usada em missões espaciais que o diagnóstico poderá se tornar cada vez mais precoce. Só resta saber se quem detém a tecnologia vai querer que outras nações façam uso dela, uma coisa que só o tempo dirá.
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É isso que promete o evento “Silicon Valley Web Conference”, que acontece de 01 a 30 de outubro desse ano. Nele serão mais de 100 palestrantes de empresas como Facebook, Nasa e Tesla e de universidades como a de Stanford e Berkeley, dos EUA, em mais de 100 horas de conteúdo exclusivo on-line, disponibilizado diariamente durante o período do evento, sempre das 18h30 às 22 h. Além das palestras acontecerão dez jornadas, cada uma com um foco como por exemplo discussões sobre Fintechs, Legaltechs e Construtechs além de imersões sobre Cultura e Pessoas, Investimentos e Venture Capital. As vagas são limitadas. Se quiser saber mais ou se inscrever clique aqui.