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Vanessa Brunt
Publicado em 22 de dezembro de 2021 às 05:02
- Atualizado há 2 anos
Assim como a Amazon, que permite que qualquer autor publique e venda e-books de forma independente e gratuita – obtendo, inclusive, suporte da própria plataforma da empresa –, diversos outros sites colaborativos para artistas passaram a surgir no Brasil ou a criarem vínculos diretos com o país.>
Ilustradores, pintores, designers, escritores, fotógrafos e produtores de diversos conteúdos digitais, por exemplo, podem disponibilizar, divulgar e vender as próprias artes através dessas plataformas, que funcionam com diferentes maneiras de comissão. Algumas, inclusive, chegam a contar também com lojas físicas e divulgam nelas os trabalhos dos autores que estão inclusos nos meios online.>
Diversas das marcas fazem a produção de todos os produtos, além de organizarem e concluírem todas as etapas de envios para os consumidores. Dentro do formato, o artista precisa apenas criar e enviar o próprio trabalho. Entenda as variadas formas de possibilidades para lucrar nos portais e saiba quais são eles:>
1. Colab55 | Para artistas visuais e escritores>
A marca Colab55 permite vendas de camisetas, pôsteres, almofadas, cases para celulares, leggings, adesivos e diversos produtos através de artes enviadas por designers. No projeto, escritores e ilustradores também podem aproveitar para vender os itens com frases próprias.>
Para iniciar o processo, que é bastante intuitivo, basta formular a criação do seu studio e ir até o envio da imagem, finalizando com a escolha dos produtos que deseja disponibilizar para venda.>
Todo o processo de produção, embalagem e envio da mercadoria é feito pela própria marca, e o artista fica com os royalties (quantia que é paga por alguém ao proprietário pelo direito de usar, explorar ou comercializar um produto, obra, terreno) de suas artes. Para receber o valor dos royalties (entenda os percentuais possíveis), basta ter uma conta no Paypal e o pagamento é feito automaticamente no último dia útil de cada mês.>
2. Urban Arts | Para artistas visuais e escritores>
A Urban Arts, que tem diversas lojas físicas pelo país, conta também com um site, no qual oferece um variado acervo de quadros, prints, posters e objetos de design, criados por artistas independentes de todo o mundo.>
Para ter sua imagem nas páginas da Urban Arts, porém, o processo é um pouco diferente dos outros meios indicados nesta listagem, já que a sua arte passará por uma moderação. Uma vez aprovada, ela entra automaticamente no site e estará pronta para venda em todas as galerias (lojas físicas) ou pelo site.>
A tiragem é limitada a 250 unidades (exceto impressões 30×30 que não têm tiragem limitada). Eles vendem os produtos acabados, e o artista responsável pela imagem recebe uma comissão, que é de 20% para vendas pelo site e 10% para vendas nas galerias, onde o valor levado em consideração para o cálculo é o do print e não do produto acabado. O pagamento é realizado todo dia 10 de cada mês.>
3. Elo 7 | Artesãos, designers e mais>
Na plataforma é possível criar a própria loja e cadastrar produtos para venda. A diferença no Elo 7, porém, está para o processo inicial, no qual o produto tem que ser totalmente produzido pelo artista (a plotagem de quadros, por exemplo, precisa ser feita pelo designer, sem ajuda do Elo para esse tipo de etapa).>
De tal forma, o site funciona de forma semelhante ao Mercado Livre, mas com o diferencial de ser especializado em produtos criativos, como lembrancinhas, bijuterias, moda e artigos decorativos. No Elo, após criar a própria loja, os produtos enviados pelos artistas aparecem nas abas das categorias selecionadas e entram nos processos de vendas como todos os outros.>
O ponto mais positivo é que o site é muito bem ranqueado pelo Google e isso ajuda para que os seus itens sejam mais descobertos em pesquisas.>
4. iStock | Para fotógrafos, ilustradores, músicos e produtores de conteúdos digitais>
O iStock, que pertence ao Getty Images, abre espaço para que ilustrações, imagens, vídeos e áudios (incluindo músicas) possam ser upados e vendidos pelos autores. O espaço paga entre 15% e 45% para cada foto, por exemplo, que é colocada na plataforma, a depender da popularidade dos cliques. Caso o autor opte por vender suas artes exclusivamente, através do iStock, a comissão pode aumentar.>
5. Sites diversos para lucrar com fotografias:>
➔ O Alamy é um banco de imagens com mais de 100 milhões de foto à venda. Os fotógrafos que incluírem as suas obras recebem um pagamento de 50% de royalities para cada clique vendido. ➔ Quando o fotógrafo faz o upload de uma foto no Shutterstock, ainda continua com o copyright (ou seja, mantém os direitos reservados). Cada autor pode ganhar até 30% do valor de venda de suas fotos, dependendo do tamanho da imagem. ➔ Para quem quer vender fotos através de seu próprio site, o PhotoShelter pode ser incluso no seu próprio endereço da web e funciona como uma plataforma de e-commerce pensada exclusivamente para fotografia. Armazenamento na nuvem, interface intuitiva, um SEO (mecanismo de otimização de buscas) e formas diversas de integração com mídias sociais são alguns dos pontos extras oferecidos. ➔ O Fotolia, da Adobe, diferente de outros sites do ramo, deposita o dinheiro na conta do artista imediatamente, não sendo necessário esperar atingir uma cota para receber royalities. O site conta com cerca de 4 milhões de compradores e oferece de 20% a 46% em royalities. Outro benefício do Fotolia é que ele adiciona, automaticamente, a foto ao Adobe Stock, para que as pessoas possam comprar suas imagens, também, através dos aplicativos da Adobe, como: Photoshop, Illustrator e InDesign.>
EXTRAS: Freelancer ou WeLancer | Para todos os tipos de artistas>
No site Freelancer, qualquer artista pode fazer conexões e vendas, já que, nele, um potencial cliente solicita um trabalho ou uma ideia e divulga nesses sites. Os jovens profissionais e aspirantes, escolhem em quais projetos participar e enviam suas artes, participando de uma concorrência com os demais.>
Ao final do processo, o trabalho que o cliente aprovou recebe o valor acordado. E, para quem deseja ganhos em dólar, também é possível, porque o projeto pode ser acessado em inglês e/ou em português.>
Para testar, é possível fazer um cadastro rápido no Facebook e já começar a ter uma noção de como são os projetos solicitados.>
Já o WeLancer nasceu através do serviço Wedologos, uma plataforma voltada para a criação de identidades visuais que foi crescendo e agregando serviços variados: como criação de sites e ilustrações.>
O diferencial do projeto (além da inclusão de programadores) é que, nele, é criado um portfólio de cada artista. O Facebook pode ser utilizado para agilizar o início do processo de cadastramento e, após, o artista é levado para uma página com um formulário, obtendo senha e outras informações de segurança.>