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Ex-jogadora de vôlei, senadora Leila propõe vacinar atletas antes da Olimpíada

Pela emenda, as doses seriam adquiridas pela iniciativa privada

  • D
  • Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2021 às 21:17

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução

Medalhista olímpica pela seleção brasileira de vôlei, a senadora Leila Barros propôs emenda ao Projeto de Lei de Conversão (PLV) 43/2020 para vacinar atletas, comissões técnicas e delegações do Brasil contra a covid-19 antes das disputas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, entre o fim de julho e o início de setembro, no Japão.

Pela emenda, as doses seriam adquiridas pela iniciativa privada. Assim, os esportistas não "furariam" a fila dos grupos de prioridade, como profissionais de saúde e idosos. O objetivo é permitir aos atletas e paratletas viajarem em maior segurança para os Jogos de Tóquio.

"Sei que existe uma corrida em busca dos imunizantes e a preocupação de que o cronograma de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS) não seja comprometido. Por isso, a minha emenda permite que as doses sejam adquiridas com recursos privados, desde que o governo federal autorize. Não estamos defendendo a inclusão dos atletas em grupos prioritários para a vacinação, mas apenas a imunização em tempo hábil até a realização dos Jogos", diz a senadora (PSB-DF).

Em pauta na primeira sessão do Senado Federal neste ano, o PLV 43/2020 autoriza o Brasil a integrar o projeto Covax Facility, aliança internacional que pretende garantir o acesso dos países a uma vacina contra a covid-19.

Pelo projeto, a adesão à aliança vai "proporcionar o acesso do país a vacinas seguras e eficazes contra a covid-19, sem prejuízo à eventual adesão futura a outros mecanismos ou à aquisição de vacinas por outras modalidades".

No momento, o Brasil já tem garantidos 180 atletas na Olimpíada, com previsão de ter, no total, entre 270 e 300. Para a Paralimpíada, a estimativa é de 230 paratletas, totalizando cerca de 530 esportistas que seriam vacinados, pela emenda da senadora. A conta incluiria ainda as comissões técnicas de cada modalidade ou equipe e dirigentes.

Adotando tom político, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) evita comentar a proposta, já ventilada anteriormente, de vacinar os atletas para os Jogos. Em recente entrevista, o diretor-geral Rogério Sampaio afirmou que o COB vai seguir estritamente as definições do Ministério da Saúde, sem abrir qualquer exceção para esportistas.