Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2022 às 18:04
- Atualizado há 2 anos
Quase 6 de cada 10 pessoas da periferia não se sentem representadas por marcas e produtos no Brasil. Esse dado é fruto de um estudo realizado com o objetivo de entender como as classes C, D e E se identificam com as marcas brasileiras. A pesquisa batizada como “Me Respeite, Eu sou Favela” foi realizada pela Youpper Insights - Consultoria especializada em Consumer & Media Insights; Pesquisa/Pessoas Planejamento/Marketing.>
A ideia do levantamento é levantar dados sobre esse público no país, entender o que é consumido e o porquê. Para o processo de entendimento, a pesquisa realizou entrevistas com 1200 pessoas de comunidades e periferias de cidades do Brasil, e identificou que 42% dos entrevistados se sentem representados pelas marcas e 68% acreditam que as marcas pensam neles ao produzirem seus produtos.>
A pesquisa ‘Me Respeite, Eu sou Favela’, aponta ainda que de todo o número de entrevistados, 90% concordam que querem pessoas reais nas propagandas das marcas, sejam elas nas mídias tradicionais ou nas plataformas digitais. >
Neste processo, as marcas mais citadas na pesquisa foram Salon Line (10º), Renner (9º), Coca Cola (8º), Avon (7º), Bradesco (6º), Nike (5º), Adidas (4º), Samsung (3º), Boticário (2º) e Natura (1º).>
Diego Oliveira, CEO e Fundador da Youpper Insights, destaca que os dados coletados nesta pesquisa se tornam importantes, pois mesmo que essas marcas apareçam, muitas vezes com imagens de pessoas negras e de pessoas das comunidades, é preciso saber se elas entendem a importância e realmente estão próximas desse público.>
Samille Costa, sócia e assessora de marketing, acrescenta que o objetivo final da pesquisa é encontrar caminhos para que marcas que atendem esse público percebam quais são os pontos que precisam ser equilibrados e melhorados nesse momento. “Para que a conexão entre público e marca aconteça e para que esse relacionamento seja eficaz”, complementa.>
A pesquisa foi realizada no final de 2021. >