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Saiba tudo sobre as gravações de Ó Paí Ó 2, que acabam nesta semana

Sequência do filme encerra gravações em Salvador nesta semana; Lázaro Ramos esteve na cidade gravando e revendo amigos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2022 às 18:53

. Crédito: Foto: Clarice Philigret
. por Foto: Jonaire Mendonça

O ator e diretor Lázaro Ramos está em Salvador, reencontrando seus antigos companheiros do Bando de Teatro Olodum, para darem continuidade às histórias dos personagens de Ó paí, ó, um grande sucesso do grupo baiano, que foi adaptado para o cinema e a televisão.

O filme Ó paí, ó 2 está sendo gravado no Centro Histórico de Salvador, atualizando as aventuras do cantor Roque (vivido por Lázaro Ramos), Dona Joana (Luciana Souza), o casal Reginaldo (Érico Brás) e Maria (Valdineia Soriano), a Baiana (Rejane Maia), Seu Matias (Jorge Washington), Dona Raimunda (Cássia Valle), Yolanda (Lyu Árison), Neusão (Tânia Toko), Psilene (Dira Paes), Lúcia (Edvana Carvalho) e outras divertidas figuras que habitam o Pelourinho. 

Se somam ao elenco do Bando de Teatro Olodum outros artistas convidados, como Luis Miranda, Ricardo Oshiro e Clara Buarque. A musicalidade da Bahia continua dando a tônica do filme, com destaque para as heranças africanas preservadas na música baiana. 

Participam de Ó paí, ó 2, os cantores Russo Passapusso, Margareth Menezes, Tiganá Santana, Guiguio Shewell (ex-Ilê Aiyê), Pierre Onassis (ex-Olodum), Nininha Problemática, o grupo Attooxxa a cantora Alana Sarah, conhecida como A Dama do Pagode, grande revelação da cena atual com o hit Soca Fofo. 

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Direção negra, feminina e baiana A direção da sequência de Ó paí, ó está sob responsabilidade da cineasta e roteirista baiana Viviane Ferreira, nome de destaque no cenário cinematográfica brasileiro, desde que seu filme “O Dia de Jerusa”, de 2013, representou o Brasil na mostra Short Film Corner do Festival de Cannes, em 2014.

Em 2020, ao lançar o filme Um Dia Com Jerusa, baseado no curta e estrelado por Léa Garcia e Débora Marçal, Viviane Ferreira passou a ser a segunda mulher negra no Brasil a dirigir individualmente um longa-metragem de ficção.

Fundadora da Odun Filmes e da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), Viviane foi presidenta do Comitê Brasileiro de Seleção do Oscar 2021, que elegeu o filme para representar o Brasil na disputa em Hollywood.

O roteiro de Ó paí, ó 2 foi escrito por Elísio Lopes Jr, Daniel Arcade, Igor Verde e Viviane Ferreira com colaboração de Luciana Souza, Bando de Teatro Olodum e Rafael Primot, e pesquisa de Dodô Azevedo. 

A música tema do filme é do músico e compositor Jarbas Bittencourt e as coreografias de José Carlos Arandiba, o Zebrinha, ambos diretores artísticos do Bando de Teatro Olodum. A produção do longa-metragem marca a volta da DUETO Produções ao lado da Casé Filmes em parceria com a Globo Filmes e H2O Films.

Originalmente criada em 1992, pelo Bando de Teatro Olodum e o diretor Márcio Meirelles, como espetáculo teatral, a saga dos divertidos moradores do Pelourinho ganhou as telas de cinema em 2007, com direção de Monique Gardenberg. 

Depois, a história foi adaptada para série da tevê, exibida pela Rede Globo em duas temporadas, 2008 e 2009, com roteiro de Guel Arraes, Jorge Furtado e Bando de Teatro Olodum e direção de Monique Gardenberg, Mauro Lima, Carolina Jabor e Olívia Guimarães.

Denúncia, humor e música Nesta sequência, mais de uma década se passa desde a morte trágica dos dois filhos de Dona Joana, em uma ação violenta da polícia, em pleno Carnaval de Salvador. Enquanto vive o luto pela perda, a religiosa continua enfrentando os problemas na convivência com os inquilinos do seu velho cortiço no Pelourinho, que serve de moradia para a maioria dos personagens.

A trama de Ó paí, ó 2 marca a passagem do tempo com a presença das crianças, agora adolescentes, filhos dos atrapalhados moradores, como Salvador (João Pedro), filho de Roque; Michelangelo (Pedro Amorim), filho de Dona Maria e Reginaldo; e Gisela (Ariele Pétala), filha de Yolanda e Neusão, entre outros jovens.

Como marca consolidada do Bando de Teatro Olodum, a narrativa de Ó Paí, ó traz o humor popular característicos das ruas da Bahia para tratar de temas sérios do cotidiano do povo pobre, em sua maioria negra, como o racismo, a especulação imobiliária, a violência policial, a dificuldade de moradia, de mobilidade e de emprego.