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Jogador tricolor nega a acusação; clube alega que 'voz da vítima é preponderante'
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2020 às 08:35
- Atualizado há um ano
O Bahia afastou o meia Índio Ramírez das atividades do elenco após a denúncia de racismo feita pelo meia Gerson, do Flamengo. O flamenguista afirmou que, durante a partida que terminou 4x3 para o time carioca, o jogador tricolor disse a ele: “Cala a boca, negro”.
Em nota, o clube afirmou que Ramírez nega a acusação. No entanto, justificou o afastamento do colombiano com a alegação de que “é indispensável, imprescindível e fundamental que a voz da vítima seja preponderante em casos desta natureza”.
Juan Pablo Ramírez, o Índio Ramírez como é chamado, foi contratado pelo Bahia em novembro, por empréstimo do Atlético Nacional, da Colômbia. Ele fará 23 anos no próximo sábado (26) e tem vínculo com o Esquadrão até dezembro de 2021.
A seguir, leia a nota divulgada pelo Bahia na íntegra:
“O Esporte Clube Bahia vem a público se manifestar sobre a denúncia de racismo feita pelo atleta Gerson, do Flamengo, ocorrida na noite deste domingo (20). O atleta Indio Ramírez nega veementemente a acusação e a ele está sendo dada a oportunidade de se defender de algo tão grave. O clube entende, porém, que é indispensável, imprescindível e fundamental que a voz da vítima seja preponderante em casos desta natureza. Assim, decidiu afastar imediatamente o jogador das atividades da equipe até a conclusão da apuração. O presidente Guilherme Bellintani ligou para Gerson a fim de prestar solidariedade”.