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Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2022 às 17:16
- Atualizado há 2 anos
Uma das caras novas do Bahia em 2022, o lateral direito Jonathan é um dos jogadores que chegaram ao tricolor com maior expectativa. Sem Nino Paraíba, que deixou o clube na virada do ano, ele vai ter a missão de concorrer com Douglas Borel pelo posto de titular da equipe de Guto Ferreira. >
Apresentado oficialmente pelo tricolor, Jonathan explicou o motivo de ter jogado pouco durante a campanha do acesso do Botafogo no ano passado. Ele fez apenas três jogos na Série B e a ausência em boa parte do Brasileirão deixou os tricolores desconfiados. >
"É normal quando um atleta chega de outro clube tendo poucas atuações, entre aspas, no Campeonato Brasileiro. Nós atletas trabalhamos no dia dia e não queremos nos lesionar, mas faz parte da nossa profissão, da nossa vida. Cabe a nós nos prepararmos no dia a dia para que não ocorra lesão. Teve um processo complicado por conta da pandemia, eu saí do Coritiba e tinha jogado 16 jogos de 2020 para 2021, quando acabou o ano eu tive que jogar 14 jogos no Botafogo, então foram praticamente 30 jogos em três meses", iniciou ele. >
"O índice de lesão era grande e isso me prejudicou, o processo foi mais lento, eu tive três, quatro meses parado, e isso para qualquer atleta é ruim. Mas eu tenho a cabeça boa, procuro trabalhar no dia a dia para que as coisas aconteçam positivamente. Estou preparando, a parte física e técnica, para fazer um bom ano", completou.>
Apesar de ainda não ter estreado com a camisa tricolor, o lateral foi questionado sobre os recentes protestos da torcida e como o elenco recebeu as cobranças durante o treino no CT Evaristo de Macedo. Para ele, o rebaixamento ainda representa um grande peso na relação entre clube e torcedor. >
"Nós que somos mais experientes entendemos o lado do torcedor. A cobrança. O torcedor quer resultado imediato. Isso é normal depois de um final de temporada ruim, com rebaixamento. Cabe a nós colocar a cabeça no lugar e saber o que a gente quer aqui no clube e para o Bahia. Com muito trabalho e dedicação vamos mudar esse cenário. (...) Sabemos que a pressão é grande, pelo fato do clube ser gigante, ser de Série A. A gente entende o momento do clube, está passando por uma reconstrução", afirmou.>