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Mais dois suspeitos de ataque ao ônibus do Bahia se apresentam à polícia

Integrantes da torcida Bamor foram ouvidos sobre o atentado

  • D
  • Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2022 às 19:04

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Arisson Marinho/CORREIO

Mais dois suspeitos de participarem do atentado ao ônibus do Bahia prestaram depoimento na 6ª delegacia de Brotas, na tarde desta sexta-feira (24). Um deles  foi identificado como Hugo Garotti, e é o dono do carro modelo HB20 branco, usado na fuga após o ataque. O outro, é Marcelino Neto, que também teria participado do crime.  

Mais cedo, o presidente da Bamor, Half Silva, também prestou esclarecimentos na delegacia. Ele é dono do outro carro utilizado na fuga, um Renault Duster Oroch de cor verde. Half também foi colocado como suspeito do crime pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Inicialmente, o trio foi ouvido individualmente pela delgada Francineide Moura. Logo depois, os três ficaram juntos na mesma sala para responder aos questionamentos. 

"Hoje as equipes tiveram acesso às imagens de câmeras do local em que ocorreu o fato, e foi possível identificar dois veículos, sendo um modelo Hyundai HB20 de cor branca e outro Renault Duster Oroch de cor verde. De posse de tais informações, foi possível identificar que um dos veículos, o verde, é de propriedade do presidente da torcida organizada Bamor, e o HB20 de propriedade de um integrante da mesma torcida organizada", diz nota da PM.  Suspeito de atentado contra o Bahia, Marcelino Neto chegou à delegacia acompanhado do advogado (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) O presidente da Bamor alega que não participou do episódio. O advogado Otto Lopes, que representa o líder da organizada, disse que Half estava em Feira de Santana, acompanhando a torcida do Coritiba no jogo contra o Bahia de Feira, pela Copa do Brasil. O carro dele teria sido deixado na sede da Bamor e foi utilizado por alguém não identificado. 

Nas imagens captadas por câmeras de segurança na avenida Bonocô, pelo menos seis pessoas participam do ataque ao ônibus do Bahia. No vídeo, elas aparecem em um dos canteiros e arremessam artefatos explosivos quando a delegação passa. 

Logo depois, eles se dividem em dois carros que estão parados no meio de uma das pistas e fogem do local. Ainda na noite de quinta-feira, a Bamor divulgou nota negando envolvimento no ataque e pediu a apuração dos fatos. 

"A Torcida Organizada Bamor vem a público repudiar veementemente os atos de vandalismos praticados contra o ônibus do Esquadrão na noite de hoje. Esperamos que essa situação lamentável seja apurada e que os envolvidos sejam devidamente punidos no rigor da lei. Prestamos toda solidariedade aos atingidos e reforçamos a nossa posição de apoio incondicional a nossa razão de existir", diz trecho da nota.

Ataque O veículo foi atingido, na Avenida Bonocô, quando chegava na Arena Fonte Nova para jogo da Copa do Nordeste contra a equipe do Sampaio Corrêa. Na ação criminosa, o goleiro Danilo Fernandes e o lateral esquerdo Matheus Bahia ficaram feridos. Ao que se sabe, três bombas foram lançadas em direção ao veículo. 

Danilo sofreu ferimentos no rosto e precisou ser socorrido por uma ambulância da Fonte Nova. Ele foi encaminhado para um hospital. O estado dele não é grave. Já Matheus foi atingido pelos estilhaços no braço.

Um carro que transitava ao lado do ônibus tricolor, na altura do último viaduto da Av. Bonocô, dirigido por uma mulher, também acabou atingido pela explosão. Ela passa bem. O veículo sofreu danos e ficou sem o vidro traseiro do lado esquerdo.

Em nota, a Arena Fonte Nova repudiou o ocorrido: "A Arena Fonte Nova repudia veementemente o ataque desferido ao ônibus do Esporte Clube Bahia, este fato lamentável e reprovável, ocorreu quando o ônibus passava nas imediações da Estação do Metrô de Brotas, próximo ao viaduto de Pitangueiras. Apesar do fato ter ocorrido fora do local do jogo, a Arena prestou toda a assistência necessária aos feridos com o acionamento dos brigadistas e de ambulância".

Essa não é a primeira vez que o elenco tricolor sofre algum tipo de ameaça este ano. Em janeiro, membros da torcida organizada Bamor invadiram o CT Evaristo de Macedo para cobrar dos jogadores, comissão técnica e diretoria. Como eles não estavam autorizados a entrar, a diretoria chegou a registrar Boletim de Ocorrência.