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Treinador elogiou atuação diante do Atlético-GO e disse que tricolor está no caminho certo
Gabriel Rodrigues
Publicado em 10 de janeiro de 2021 às 21:17
- Atualizado há um ano
O empate entre Bahia e Atlético-GO, por 1x1, na noite deste domingo (10), no estádio Antônio Accioly, em Goiânia, não alterou o drama que o tricolor vive na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Mas o resultado foi analisado pelo lado positivo pelo técnico Dado Cavalcanti.
O ponto conquistado diante do Dragão veio em tom de alívio para o treinador, e tem uma explicação. O Bahia vinha de sete derrotas seguidas na Série A e por muito pouco não completou a oitava. Após a partida, o comandante elogiou a atuação da equipe disse que a partida pode simbolizar a virada de chave do Esquadrão no torneio.
“O ponto nos faz dar um passo à frente. Dizer que estou satisfeito com isso não é a melhor situação. Creio que fizemos mais um bom jogo, acredito que poderíamos ter vencido a partida. É um sentimento ambíguo, poderíamos ter vencido, fizemos por onde, mas é mérito dos jogadores que lutaram até o fim. Espero que seja o empate com um simbolismo da virada de chave, para a gente sair desses 28 pontos que estacionamos e que a gente consiga novos resultados, triunfos pela frente”, disse ele. “Faltou mais tranquilidade no passe final, pesou o fato de, mais uma vez, ter tomado o gol no início do jogo, tivemos que correr atrás, e quando corre atrás gasta mais energia do que o adversário, fica mais vulnerável, a confiança fica abalada. Porém, conseguimos ser mais agressivos e concentrados para não dar tantos espaços, o adversário não ampliou o placar, conseguimos o empate e faltou pouco para que a gente voltasse a vencer”, continuou o treinador.
Escalação diferente Já sobre o time que iniciou a partida contra o Dragão, Dado aproveitou para explicar as mudanças que promoveu. Mesmo tendo elogiado a postura do meio-campo na derrota de 2x1 diante do Grêmio, ele sacou Ramon e voltou ao esquema com um atacante pelo lado. Segundo ele, a saída do volante foi uma opção tática para o duelo.
“A condição do Ramon aconteceu por uma troca tática. No jogo passado utilizei quatro homens de meio, Ronaldo, Ramon, Daniel e Ramírez, mas fiz a opção diferente de utilizar apenas três. Dei preferência ao Daniel e ao Ramírez, por isso o Ramon ficou no banco”, explicou.
Em relação ao sistema defensivo, Dado afirmou que optou por Juninho no lugar de Anderson Martins pela velocidade que o primeiro defensor pode dar.
“Anderson (Martins) fez a melhor partida dele no Bahia [contra o Grêmio], porém é um jogador que joga mais pelo lado esquerdo e o Juninho havia ficado fora do jogo. A grande diferença entre os dois é que o Anderson é construtor, mas técnico, o que me dá um retorno positivo, mas o Juninho é um jogador mais rápido. Optei por dar mais liberdade ao Matheus Bahia, os contra-ataques poderiam surgir nas costas do Matheus, como aconteceu. Foi uma escolha estratégica”.
O Bahia agora volta aos gramados apenas no dia 20 de janeiro, quando recebe o Athletico-PR, na Fonte Nova. Restando nove jogos para o fim da Série A, o Esquadrão soma 29 pontos e está na zona de rebaixamento, em 17º lugar. Primeiro time fora do Z4, o Fortaleza tem 32.