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Portal Edicase
Publicado em 3 de julho de 2025 às 13:09
Com a chegada do inverno, não é apenas o frio que preocupa — as secas típicas da estação também trazem consequências para o bolso, como o aumento das tarifas nas contas de energia elétrica. Além disso, é um período em que acontece um crescimento no uso de aquecedores, chuveiros elétricos e secadoras de roupas, deixando a conta de luz mais cara. >
Abaixo, o arquiteto Bruno Moraes, do BMA Studio , compartilha dicas práticas e soluções estruturais para ajudar a economizar energia elétrica durante o inverno. Confira! >
Além do uso consciente dos recursos hídricos e elétricos, Bruno Moraes orienta sobre o uso do aquecedor a gás. Tendo em vista que o sistema oferece dois registros para ‘misturar’ a temperatura da água , ele sugere que o aquecedor já esteja programado na temperatura que o usuário mais gosta. >
“Quando o indicador está mais alto, isso indica que o equipamento está esquentando água à toa e pagando mais energia”, analisa. Por isso, a recomendação é regular no gradiente que melhor agradar e não abrir o registro de água fria. >
Para as residências como chuveiro elétrico, o profissional chama atenção para o risco de curto-circuito quando aberto com um volume muito baixo de água. Com o superaquecimento, é comum ocorrer a queima da resistência, que por sua vez impacta na diminuição da vida útil do equipamento. “Por mais que seja prazeroso estar embaixo de uma água quentinha, o mais indicado é condicionar-se a banhos mais curtos”, aconselha. >
Pensando na iluminação geral da casa, o arquiteto orienta que seja feito sempre o uso de lâmpadas de LED, que já se popularizaram no mercado justamente por terem maior vida útil enquanto consomem muito menos energia. “Para aqueles que acham a luz branca do LED é sem graça e querem dar um charme a mais na decoração, sempre gosto de sugerir que apostem no uso pontual de lâmpadas de filamento ou luminárias. A luz mais usada da casa deve ser sempre a mais econômica”, explica. >
Outro conselho prático é pensar em um circuito de iluminação entre os cômodos da residência. De acordo com o arquiteto, dividir o ambiente em mais de um caminho possibilita acender apenas alguns spots de luz, ao invés de acionar tudo de uma única vez. >
Além de construir um clima mais aconchegante e criar diferentes cenários para o lar, evita-se que muitas lâmpadas estejam ligadas simultaneamente. “Luminárias com sensor de presença também são boas alternativas para evitar desperdício de energia”, compartilha Bruno Moraes. >
De acordo com Bruno Moraes, deixar equipamentos, como o carregador do celular, conectados à tomada impacta, sim, no acréscimo da conta. Embora aparentemente consuma um volume mínimo — em torno de 0,26 Watt —, na somatória de uma casa com mais de um morador, o hábito impacta em um salto na cobrança mensal. “Trata-se do famoso consumo fantasma”, diz o profissional. >
No caso de eletrodomésticos que não podem ser retirados da tomada, como a geladeira, reduzir o gradiente de temperatura não interfere na conservação dos alimentos e coopera na economia. Outra orientação pouco analisada no momento da compra que o profissional recomenda é verificar, além do preço, se o equipamento conta com o Selo Procel, que indica atesta a eficiência e o consumo em kWh mensal. >
Por Emilie Guimarães >