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5 dicas para lucrar de verdade na Black Friday

Planejamento, tecnologia e inteligência financeira são fundamentais para transformar descontos em crescimento sustentável

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  • Portal Edicase

Publicado em 22 de outubro de 2025 às 12:43

Organizar as finanças para a Black Friday garante que o devido dinheiro realmente entre no caixa (Imagem: Mahir Asadli | Shutterstock)
Organizar as finanças para a Black Friday garante que o devido dinheiro realmente entre no caixa Crédito: Imagem: Mahir Asadli | Shutterstock

A Black Friday se estabeleceu como um momento central no calendário do varejo brasileiro. A data, que possui projeção de movimentar mais de R$ 13 bilhões neste ano, segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), é também um teste para a capacidade de gestão financeira das empresas.

O grande desafio é vender mais e assegurar que esse aumento se traduza em rentabilidade e sustentabilidade. Muitas empresas se perdem em descontos agressivos sem calcular o impacto no caixa e nas margens.

“A Black Friday exige mais do que boas ofertas; demanda inteligência financeira para transformar o alto volume de vendas em lucro real e sustentável. Sem planejamento e ferramentas adequadas, o que deveria ser uma oportunidade de crescimento pode virar uma fonte de desorganização e prejuízo no pós-evento”, afirma Maurício Galhardo, sócio da F360, plataforma de gestão financeira para franquias e redes varejistas.

A seguir, o profissional compartilha 5 dicas para lucrar de verdade na Black Friday. Confira!

1. Planejamento de fluxo de caixa

A Black Friday gera um descasamento entre o alto volume de vendas (muitas parceladas no cartão) e os prazos de recebimento, enquanto fornecedores exigem pagamentos imediatos. “É crucial simular cenários de recebimento e pagamentos , considerando os custos de antecipação de recebíveis e as despesas com fornecedores. Um fluxo de caixa projetado e acompanhado em tempo real evita surpresas e a necessidade de crédito caro”, comenta Maurício Galhardo.

2. Gestão inteligente de estoques

O estoque é capital parado, isso significa dinheiro imobilizado, falta ou perda de vendas. “O varejista deve usar dados históricos e tendências de mercado para otimizar as compras. O equilíbrio entre o que vender e a capacidade de investimento é fundamental. Ferramentas que conectam dados de estoque, vendas e finanças oferecem a clareza necessária para decisões ágeis”, explica o especialista.

Estabelecer descontos sem planejamento pode prejudicar a rentabilidade do negócio (Imagem: Fox_Ana | Shutterstock)
Estabelecer descontos sem planejamento pode prejudicar a rentabilidade do negócio Crédito: Imagem: Fox_Ana | Shutterstock

3. Definição de margens de lucro mínimas

A pressão por descontos na Black Friday pode corroer as margens de lucro. “Antes de definir promoções, é vital conhecer a margem de cada produto. Estratégias como combos de produtos com margens diferentes ou descontos progressivos podem atrair clientes sem sacrificar a rentabilidade. Toda oferta deve ter um impacto financeiro projetado”, analisa Maurício Galhardo.

4. Controle de riscos operacionais

Com o aumento exponencial de transações, crescem os riscos de cancelamentos, devoluções e inadimplência. “É importante ter políticas claras de troca e devolução. Investir em soluções antifraude e monitoramento de pagamentos em tempo real é uma medida preventiva. Provisões específicas no fluxo de caixa para esses imprevistos ajudam a absorver os impactos”, sugere o especialista.

5. Tecnologia como aliada

Sistemas de gestão financeira e ERPs integram dados de vendas, pagamentos e bancos em um ambiente único. “Isso reduz falhas manuais e oferece relatórios em tempo real sobre margens, fluxo de caixa e recebíveis. A automação da conciliação bancária e de cartões é essencial para identificar divergências em taxas e repasses, garantindo que o dinheiro devido realmente entre no caixa”, conclui Maurício Galhardo.

Por Gabriely Coelho