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Novos planos das montadoras têm parcela menor para o carro zero; veja simulações

Planos facilitam o financiamento, reduzem o valor da entrada e diminuem também a parcela mensal do veículo

  • Foto do(a) author(a) Juliana Montanha
  • Juliana Montanha

Publicado em 15 de agosto de 2016 às 07:01

 - Atualizado há 3 anos

Carro zero com condições especiais e garantia de recompra ao final do parcelamento. O financiamento balão, que já era uma realidade entre as montadoras de luxo, tem sido a saída utilizada por marcas mais populares para aquecer as vendas, retomar o mercado perdido e fidelizar a clientela. Estratégias para montadoras e possibilidade para quem busca  vantagens na hora de financiar um carro, já que com essa modalidade é possível conseguir taxas de juros até 61% mais baixas do que no financiamento comum.

Na prática, a modalidade funciona assim: o cliente paga um valor de entrada que varia entre 10% e 80% a depender da montadora, tem parcelas entre 12 e 36 vezes com valores mais acessíveis do que os financiamentos comuns e uma parcela residual que equivale entre 20% e 50% do valor do veículo, popularmente conhecida como balão. É nesse último pagamento que está o diferencial da modalidade. Como as montadoras garantem a recompra do veículo ao final do financiamento, esse montante pode ser utilizado para quitar a parcela residual e dar entrada em um novo veículo, reiniciando o ciclo de negociação.

De acordo com o levantamento do CORREIO, as montadoras Hyundai, Chevrolet, Volksvagen, Nissan e Toyota possuem financiamentos com esse perfil. VantagensAssim como o valor da parcela, a taxa de juros mais baixa é um dos atrativos desse tipo de negociação. No financiamento convencional de um HB20, que custa R$ 41.655, com uma entrada de R$ 16.900, o cliente pagaria 24 parcelas de R$ 1.323,23, com uma taxa de juros de 1,6%. Comprando  pelo plano balão e pagando o mesmo valor de entrada, o consumidor pagará 23 vezes de R$ 659,57, com uma parcela residual de R$ 16.500, sendo que a taxa de juros cobrada será 0,99%.

Para além de observar se a parcela cabe no bolso, o consumidor precisa checar qual o valor total da negociação, como explica o educador financeiro Marcelo Rubles. “O cliente precisa estar atento e comparar cada tipo de financiamento para ter a certeza que está pagando menos pelo produto”, recomenda. No caso do HB20 citado, o preço final do veículo será quase o mesmo: R$ 48.657,52 no CDC convencional e R$ 48.570,11 no financiamento balão.

O educador financeiro alerta que ao escolher o plano, o cliente deve conhecer a montadora, para não perder dinheiro caso queira trocar de empresa ao fim do financiamento. “Como o plano é para garantir a recompra para fidelizar, o cliente deve buscar uma marca que conheça, que tenha familiaridade, para que não se arrependa da compra realizada”, reforça.

Por já ter um carro da Nissan e confiar na montadora, o professor universitário Maurício Rios não pensou duas vezes ao escolher  o carro da esposa, adquirido pelo plano Nissan Replay. “A gente já gosta dos modelos de lá. Compramos  pelo novo financiamento e o valor da parcela era bem mais acessível do que no financiamento convencional, e não pesou no nosso orçamento”, conta ele.

TendênciaA modalidade que tem sido adotada pelas montadoras é uma tendência do mercado, como afirma Raimundo Valeriano, presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) da Bahia. “O financiamento balão é uma facilidade para o consumidor e incremento para o mercado de automóveis, porque estimula a troca do carro a cada dois ou três anos”, avalia.