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Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2009 às 18:34
- Atualizado há 2 anos
Para combater a falsificação de dinheiro, entre os objetivos de uma campanha do Banco Central, lançada nesta segunda-feira (19), está a iniciativa de ensinar os cidadãos a reconhecer os códigos de autenticidade nas cédulas de dinheiro. O BC também quer incentivar os homens, principalmente, a deixarem de guardar moedinhas em casa.>
Em todas notas, estão impressos sinais perceptíveis ao tato e aos olhos para detectar a autenticidade da cédula. Além da marca d'água, elas têm partes em alto relevo e desenhos que são vistos contra a luz. A recomendação para quem receber uma dessas notas é entregá-las em qualquer agência bancária. >
Embora não se saiba exatamente quantas cédulas falsas estão em circulação, o BC informou que, neste ano, foram apreendidas 251 mil notas sem valor. No ano passado, foram recolhidas 528 mil. As cédulas mais falsificadas são as de R$ 50, correspondendo a cerca de 60% das apreensões, em maior parte, realizadas na Região Sudeste. A exibição de peças publicitárias na televisão, no rádio, em filmes, em revistas e na internet, custará cerca de R$ 12 milhões. Haverá também peças reeditadas, incentivando a circulação de moedas, com foco principal no público masculino. De acordo com pesquisa do BC, os homens das classes A e B guardam cerca de 30% das moedas que recebem, percentual superior ao de homens de outras classes de renda.>
De acordo com o chefe do Departamento de Meio Circulante do BC, Anthero Meirelles, uma das explicações para os homens dispensarem o uso das moedas em relação às mulheres seria a resistência em usar um porta-níquel. O hábito do brasileiro de não usar ou guardar as moedinhas provoca escassez das peças em circulação, dificultando várias operações do comércio e gerando mais custos ao governo, que acaba tendo que produzir mais unidades. >
(Com informações da Agência Brasil)>