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Braskem inicia migração de unidade em Camaçari para mercado livre de gás natural

O projeto, que abrange centrais petroquímicas na Bahia, no ABC Paulista e Rio Grande do Sul, amplia eficiência energética e reforça a estratégia de descarbonização

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 23 de setembro de 2025 às 19:51

Empresa iniciou processo de migração nas unidades de Camaçari Crédito: Divulgação Braskem

A Braskem, petroquímica global que desenvolve soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, avança em seu plano de transição energética com a migração de novos parques industriais para o mercado livre de gás natural. A companhia iniciou o processo de migração parcial na regional Bahia, consolidando sua estratégia de construir uma matriz energética mais eficiente, competitiva e de baixo carbono. Além disso, concluiu o processo de migração ao mercado livre de 100% do consumo de suas unidades no Polo Petroquímico do Grande ABC, em São Paulo, e de Triunfo, no Rio Grande do Sul.

A migração é viabilizada por meio da Voqen, comercializadora de energia elétrica e gás natural da Braskem, que já firmou contratos com seis fornecedores e deve atingir 1 milhão de m³/dia comercializados com consumidores livres em outubro de 2025.

“Estamos construindo uma matriz energética moderna e de baixo carbono, alinhada às exigências dos nossos clientes e aos compromissos da Braskem com o desenvolvimento sustentável. É um movimento que conecta competitividade e sustentabilidade, trazendo benefícios para a companhia e para a sociedade. Cada etapa da transição energética é, ao mesmo tempo, uma conquista operacional e uma declaração de futuro”, afirma Gustavo Checcucci, diretor de Energia e Descarbonização Industrial da Braskem.

Na Bahia, a migração da unidade Q1, no Polo Industrial de Camaçari, será gradual: a primeira fase, com 50 mil m³/dia, foi iniciada em 1º de setembro. Já a segunda etapa, de 300 mil m³/dia, ocorrerá em janeiro de 2026. O consumo total da unidade é de 900 mil m³/dia. Já no Rio Grande do Sul, a planta Q2 iniciou sua operação no mercado livre em 1º de agosto de 2025, com consumo de 350 mil m³/dia e estimativa de economia de R$ 2 milhões por mês.

Essas iniciativas se somam à migração concluída no ABC Paulista, que envolveu as plantas Q 3, PE 7 e PP 4, alcançando mais de 700 mil m³/dia no mercado livre. O movimento trouxe ganhos relevantes como redução de penalidades, acesso a gás competitivo e otimização contratual, servindo de base para os novos projetos em outras regiões.

“Essa é mais uma iniciativa que se soma as diversas ações que desenvolvemos para otimizar nossos custos de produção e tornar nossas operações cada vez mais ecoeficientes, condições fundamentais para a indústria neste cenário desafiador”, ressalta Carlos Alfano, diretor Industrial da Braskem na Bahia. Além dos ganhos em eficiência e competitividade, a migração para o mercado livre está diretamente alinhada ao compromisso global da companhia de reduzir em 15% as emissões de gases de efeito estufa até 2030, reforçando sua liderança em inovação e sustentabilidade no setor petroquímico.

“Nossa meta é migrar todas as plantas industriais da Braskem para o mercado livre até o final de 2026, seguindo um roadmap definido junto à nossa liderança. Esse é um passo decisivo para garantir mais flexibilidade, competitividade e sustentabilidade às nossas operações”, conclui Checcucci.