Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Cade abre inquérito contra bancos por prejuízos a corretores de criptomoedas

Associação afirma que bancos estão dificultando o acesso das corretoras ao sistema bancário

  • D
  • Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2018 às 09:10

 - Atualizado há 2 anos

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu inquérito administrativo contra seis bancos para investigar se eles prejudicaram corretoras de criptomoedas. O inquérito foi aberto após denúncia feita pela Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB) de que os bancos estariam prejudicando o acesso das corretoras ao sistema bancário. São investigados Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, Banco Inter e Sicredi. 

Na denúncia, a associação alegou que o Banco do Brasil encerrou, sem nenhuma justificativa, a conta corrente da corretora Atlas, que era usada para receber depósitos e transferências de clientes que desejavam comprar bitcoins. Outros bancos estariam adotando práticas semelhantes e muitos se negaram a abrir contas para a compra de moedas virtuais. 

"As informações trazidas aos autos parecem demonstrar que, de fato, os principais bancos estão impondo restrições ou mesmo proibindo o acesso de corretoras de criptomoedas ao sistema financeiro, o que pode trazer prejuízos a essas corretoras", concluiu a superintendência-geral do Cade. 

O órgão, porém, negou o pedido apresentado pela associação de adoção de medida preventiva contra os bancos por não entender que existe urgência. 

Procurado, o BB disse, por meio de nota, que prestou todas as informações solicitadas pelo Cade. O Itaú Unibanco informou, em nota, que "colaborará com o Cade nos esclarecimentos necessários". Bradesco, Santander, Banco Inter e Banco Sicredi não comentaram. Ao Cade, os bancos alegaram que encerram as contas por entender que essas não seguem precauções para evitar atividades ilícitas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.